Grêmio incorpora espírito da segundona e vence o Operário

Os comentários nas redes sociais, já há algum tempo e mais agora a partir da vitória por 1 a 0 sobre o Operáro, indicam que os gremistas estão resignados. Esse é o time, e é a esses jogadores que nós temos que nos abraçar. Dependemos deles, e da comissão técnica, da direção, etc.

Não é uma situação confortável. Eu me sinto, por exemplo, abraçado ao inimigo. Os atuais detentores do poder de decisão no clube não me representam. Não acredito neles, mas já acreditei. Hoje, torço por eles, porque eles, infelizmente, me representam.

E me conformo, me resigno, como a maioria dos gremistas que manifestam nas redes sociais o temor de que talvez falte time para ficar entre os quatro da série B.

Até acredito que o Grêmio se classifique, porque os adversários também não são lá esses coisas. Mas não será fácil. O fundamental no momento é incorporar o espírito da segundona.

Um passo importante nesse sentido parece que foi dado: o time deixou o salto alto e a soberba para entrar na competição. Até o técnico Roger Machado abriu mão de sua postura falsamente serena à beira do campo, e se tornou mais sanguíneo, mais vibrante: menos Autuori e mais Felipão.

Roger está brigando e cobrando da arbitragem. Gosto disso. Se os jogadores precisam transpirar mais e brigar a cada lance, o treinador também precisa ser mais participativo, precisa dar o exemplo, mostrar que está engajado.

Estamos todos engajados. Cada um fazendo a sua parte. Acho que o caminho de volta à série A começa por aí.

Mais união, menos corneta.

ELIAS

O gol da vitória foi de Manoel Elias, mandando para a rede um cruzamento com peso e força do atacante Biel. Elias entrou na corrida e se antecipou à zaga. Vamos torcer para que o gol dê mais moral para o guri, que andou abusando de perder chances de gol.

Importante também a participação de Biel na jogada.

Diego Souza volta ao time e Grêmio vence a primeira na série B

Foram dois jogos assustadores, tão assustadores que já havia mensageiros do apocalipse prevendo o Grêmio mais um ano de hospedagem na série B, e, pior, caindo para C, o que, convenhamos, nem RB e seu fiel escudeiro Amodeo teriam (in) capacidade de conseguir.

Bastou o técnico Roger Machado ajustar o seu frágil sistema defensivo, seu obtuso setor de criação e seu incompetente ataque, vulgo ‘Detefon, tonteia mas não mata’. Roger, depois de um estudo profundo, encontrou a solução: esquema Diego Souza.

Mas tem um problema. O esquema que só funciona com Diego Souza em campo. Nada de fórmulas matemáticas como 4-3-3, ou similares. É preciso que o time tenha um matador, um fazedos de gols, que marque gols de tudo que é jeito. Gols de cabeça, saltando mais alto que um arranha-céu de Balneário Camboriú e também rente ao chão, além dos gols de oportunismo e chutes fortes.

Dizem que Guardiola já manteve contato com Roger Machado para saber detalhes do esquema, e não acreditou que o segredo é um jogador acima do peso, idade pra ser avô e lentidão de uma tartaruga. Um atleta que chegou desacreditado por muitos, não por mim, e hoje tem seu nome gritado na Arena, como aconteceu nesta quinta-feira na vitória por 3 a 1.

A prova de que o esquema Diego Souza deu certo é que o restante do time continuou sem fazer gol, por imperícia, nervosismo ou insegurança.

Quer dizer, sem Diego Souza o Grêmio teria perdido por 1 a 0. Isso é preocupante.

Então, cabe agora ao treinador encontrar um jeito de fazer os outros jogadores aproveitarem as chances de gol que aparecem. Caso contrário, a classificação entre os quatro será muito difícil.

Roger poderia, pra começo de conversa, fazer Manoel Elias, um atacante promissor, nada além disso, treinar conclusões a gol, de cabeça e com os pés. Mas há outros que precisam de um curso intensivo de finalização.

Bem, brincadeiras à parte, a vitória foi alentadora e a atuação do time convincente, devolvendo a esperança aos gremistas. Mas que fique bem claro: o time não pode ser DS dependente.

Grêmio volta a perder gols e Roger repete erros do jogo anterior

“O trio ofensivo teve alguns bons momentos, mas se depender deles o Grêmio não volta à primeira divisão”. Foi com esta frase que encerrei o post anterior, no qual manifestei minha preocupação com a incapacidade ofensiva do time, aliada a espasmos de incompetência do treinador Roger Machado.

O trio em questão é o mesmo do jogo anterior, empate com a Ponte Preta, resultado da imperícia nas conclusões, no caso até com pênalti perdido. Elias, Campaz e Ferreira. Os três juntos só emergencialmente. Até o veterano Diego Souza arruma esse ataque, substituindo Elias. Aliás, com DS nos dois jogos o Grêmio estaria liderando a série B. Não tenho dúvida sobre isso.

Mas não é só o ataque que compromete. Os laterais são sofríveis, mas ao que parece é o que a casa oferece. Agora vem Edilson. Tem mais um outro na fila para entrar. Não levo fé em nenhum deles.

Na verdade, acredito apenas na dupla de área, no goleiro, nos dois volantes, Ferreira (que alguns neófitos chamam de peladeiro) e no Diego Souza, que, em forma é um dos melhores atacantes do futebol brasileiro, um fazedor de gols. O

Sobre o jogo, importante destacar que o Grêmio foi bem no primeiro tempo e até mereceu um ou dois gols. No segundo, foi uma calamidade, uma inoperância ofensiva poucas vezes vista. As substituições de Roger (repetindo o jogo passado) só agravaram o caso do paciente. O gol da Chapecoense, no finalzinho, foi um castigo. Aconteceu logo depois que Roger fragilizou a marcação no meio de campo.

Por fim, lembro uma conversa que tive antes do jogo. Um amigo, todo confiante, perguntou o que eu achava da partida em casa, contra um adversário bem mais fraco. Respondi:

‘Tenho medo da Chape’.

Agora, depois do que vi, eu diria que na verdade eu devo é ter medo do Grêmio.

E pensar que três ou quatro anos atrás eu ia para a Arena feliz, sem medo de sustos, porque o time inspirava confiança. Isso acabou!

Grêmio perde pênalti e outras situações de gol em sua estreia na série B

Nos últimos 10 ou 15 minutos do jogo deste sábado, em Campinas, ‘torturante como um ‘Band-aid’ no calcanhar’ (como compôs João Bosco para interpetração da grande Elis), o Grêmio chamou a confusa e frágil Ponte Preta para o seu campo e terminou sofrendo uma pressão, nada muito ameaçador, mas com certeza preocupante.

A estreia do tricolor na série B (escrevi A, mas me dei conta da humilhante situação em que nos encontramos e mudei) poderia ter sido melhor. Chances de gol foram desperdiçadas, evidenciando mais uma vez que faltam goleadores; Ferreira, Elias e Campaz não são goleadores, são ‘perdedores de gol’, não fazedores, como Diego Souza.

Aliás, o ‘tonel’, como apelidam alguns ingratos, fez muita gente sentir saudade quando Lucas Silva bateu o pênalti. Enquanto não aparecer ninguém melhor, DS é titularíssimo, mesmo com sua idade e seu peso. Se ele estivesse em campo com certeza o Grêmio teria somado 3 pontos e não ficado nesse minguado 0 a 0.

O resultado, além dos erros nas conclusões ofensivas, passa muito pelo técnico Roger Machado. Ele armou bem o time, tanto que o Grêmio poderia ter liquidado o jogo no primeiro tempo, mas pecou no segundo.

O time estava sonolento na metade do segundo tempo, quando já não atacava como antes. Solução por ele encontrada: substituir quatro jogadores ali pelo terço final do jogo. Pensei cá com meus botões: são não consegue fazer gol com os titulares, vai fazer com os atacantes reservas?

Foi um pacotes que ele jogou ao campo na reta final: Gabriel Silva, Ricardinho, Biel e Janderson. Alguém acreditou que pudesse dar certo?

Renato, o Mestre, também cometia tais desatinos de vez em quando. Hoje, é difícil encontrar um técnico que substitua com critério, no varejo, não no atacado. É mais cômodo mandar a campo dois ou três jogadores de uma só vez.

No caso desse jogo, ficou evidente que as substituições em pacote não resolveram, pelo contrário. O time ficou com atacante em excesso, com pouca consistência defensiva e zero em criatividade na frente. O que esperar, por exemplo, de um Ricardinho, que mal voltou e já entrou no time. O mesmo vale para esse Biel.

O resultado é que o time ficou menor, perdendo uma grande oportunidade de começar com três pontos sua caminhada rumo à Série A.

Destaque para o cartão de boas vindas à segundona apresentado por um zagueiro da Ponte Preta, que deixou as marcas de sua chuteira no peito de Brenner e sequer foi advertido pelo juiz.

Jogadores que foram bem: Geromel, Santi e Lucas Silva. Bitelo foi discreto. Cometeu um erro grave numa saída de bola, mas fora isso não comprometeu. O trio ofensivo teve alguns bons momentos, mas se depender deles o Grêmio não volta à primeira divisão.

A ilusão do Gauchão, Bitelo e o foco agora só na Ponte Preta

Depois de anunciada a seleção do Campeonato Gaúcho, eleita por jornalistas de todo Estado selecionados pela Federação e ‘empossada’ dia 4, na sede da ‘dona’ da competição, a RBS, mais me convenço que o campeonato em si é mesmo um baita ‘engana bobo’.

Convicção essa reforçada pela nominata dos destaques do Gauchão/2022, na qual figuram apenas três atletas do time campeão, que eliminou o Inter com absoluta autoridade e depois detonou o Ypiranga. O time de Erechim foi considerado por boa parte da crônica esportiva como o melhor do campenato, condição que cresceu com a eliminação dos colorados, talvez na intenção de dar mais moral para o time de Erechim impedir o penta tricolor.

Outro aspecto que chamou minha atenção: Bitelo não pode ser o craque do campeonato. Cairia bem o posto de revelação do campeonato. Com a indicação de Bitelo, que realmente foi bem nas poucas chances que teve, lembrei-me do Andrigo, cria do Inter, apontado como uma futura estrela fulgurante do clube.

O Inter foi campeão e o jovem Andrigo eleito craque do Gauchão. Lembro que ele fez duas ou três partidas boas, mas nada que justificasse sua condição de craque do campeonato. Se foi uma jogada para inflar Andrigo para uma negociação com o futebol europeu, não deu certo. Andrigo passou por clubes médios e hoje, aos 26 anos, se encontra na Coreia.

Vamos torcer para que Bitelo (é um apelido) tenha mais estofo para construir uma carreira mais exitosa do que essa do colega.

É importante sempre considerar que estamos falando do Gauchão, que é, já faz algum tempo, um laboratório para experiências, o que não impede que seja um título cobiçado, desdenhado, mas cobiçado. Vá entender. Coisas da rivalidade Grenal.

Quem seria o meu melhor jogador do campeonato: Geromel, sem dúvida, mas parece que defensores estão proibidos de serem ‘o craque’.

Ah, só por curiosidade, 2016 foi o último título conquistado pelo Inter.

E o Grêmio vai em busca do Hexa.

Por enquanto, vamos nos fixar na Ponte Preta para começar bem a caminhada rumo à série A.

Vejam a seleção do Gauchão/2022:

Goleiro: Edson (Ypiranga)
Lateral-direito: Gedeílson (Ypiranga)
Zagueiro: Nathan (Aimoré)
Zagueiro: Geromel (Grêmio)
Lateral-esquerdo: Diego Porfírio (Ypiranga)
Meio-campo: Falcão (Ypiranga)
Meio-campo: Bitello (Grêmio)
Meio-campo: Maurício (Inter)
Meio-campo: Luizinho (Brasil)
Atacante: Erick (Ypiranga)
Atacante: Diego Souza (Grêmio)
Técnico: Luizinho Vieira (Ypiranga)

Deu a lógica: Grêmio é Penta

Com gols de zagueiros, o Grêmio bateu o Ypiranga por 2 a 1, na Arena, e reafirmou sua hegemonia no Estado, encaminhando-se agora para o Hexa, mas esta é outra história.

O que interessa agora para a torcida tricolor, além de festejar mais um título regional para frustração dos colorados de todas as instâncias, é a série B.

A julgar pelos jogos mais recentes, o time está bem encaminhado pelo técnico Roger Machado. Faltam algumas peças de mais qualidade, como frisou o grande Geromel nesta semana, cobrando reforços. Geromel, grande destaque das finais do regional, tem autoridade para reclamar.

O fato de ter vencido com gols de zagueiros, Rodrigues e Bruno Alves, é um sinal de que o trio ofensivo precisa melhorar. Elias, Ferreirinha e Campaz são instáveis, irregulares. Os três não são exatamente jogadores inteligentes. Pelo contrário.

Roger terá de insistir muito com eles, até porque não tem coisa melhor no grupo, com exceção de Diego Souza. Ferreirinha já é uma jogada manjada, mas tem enorme potencial: Campaz pela direita atrasa o jogo, porque tem dificuldade para cruzar com a perna direita, optando por trazer a bola para o pé esquerdo. Não sei se ele não renderia mais pela esquerda. No meio, Elias, um atacante esforçado, mas de poucas luzes.

O resultado disso é que o time precisou de gols da zaga. Mas é preciso destacar que o time criou situações de gol, e isso é que interessa. Ao mesmo tempo, soube se defender. O goleiro Brenno quase não foi exigido, ao contrário do goleiro adversário.

Gostei muito do Bitelo, que marca e sai para o ataque, além de articular no meio. O futuro do Grêmio começa por aí, descobrindo e aproveitando jogadores da base.

Lucas Silva, depois de Geromel, foi o melhor do time. O paraguaio Santi também fez grande partida.

Foi uma vitória madura, construída com autoridade. Méritos do técnico Roger, que em pouco tempo armou um time competitivo, forte ao menos para ganhar o Gauchão. Vamos ver como será a partir de agora.

Grêmio encaminha o título regional e ganha fôlego para projetar a série B

Encaminhada a conquista do ‘me engana que eu gosto’ com a vitória por 1 a 0 sobre o Ypiranga (informação relevante: nome do meu time de botão nos meus tempos de guri em Lajeado), neste sábado, em Erechim, o negócio agora é focar na principal competição que nos cabe neste latifúndio: a segundona, ou Série B.

Outra questão relevante: por que Ypiranga, se eu morava em Lajeado? Não sei, não me façam pergunta difícil. Acho, apenas acho como diria um amigo meu, que é por gostar do nome, e também para ser diferente. Meus adversários eram Grêmio, Inter, Botafogo, Santos, Lajeadense, etc. Ganhei de todos.

Mas voltando ao que interessa: o Grêmio fez um primeiro tempo promissor, passando a impressão de que está no caminho certo, que o técnico Roger acertou a mão na formulação da equipe. Essa impressão virou pó no segundo tempo, porque o Ypiranga teve condições de empatar. Considerando os dois tempos, o placar poderia ter sido uns 3 a 1 para o Grêmio.

Principal conclusão: o Grêmio tem um time para ficar entre os quatro da segundona, e talvez até de conquistar o primeiro lugar, mas esse mesmo time na série A brigaria para não cair de novo. E não seria por responsabilidade do treinador. Cabe a um técnico armar um time que crie jogadas de gol e saiba neutralizar as investidas do adversário. Foi o que Roger fez no primeiro tempo. Era para liquidar a fatura, mas aí o Grêmio voltou a ser Grêmio: perdeu chances demais.

O Grêmio tem uns problemas que me preocupam, pensando em confrontos contra equipes mais qualificadas: falta um lateral-direito, apesar do esforço de Rodrigues; o lateral-esquerdo ainda precisa ser mais testado.

Na frente, Elias parece estar guardando lugar para alguém mais lúcido e mais habilidade para driblar. Outro que não consegue jogar com inteligência é Campaz, que até cresceu de rendimento nos últimos jogos. Hoje, parecia que ele estava ‘de mal’ com Diego Souza. Bola longa quando DS pedia curta, e o inverso. Teve um lance em que DS baixou a cabeça e não olhou para o companheiro depois de um passe que nem Elias alcançaria.

Aos corneteiros do DS: concordo que ele precisa de movimentar mais, combater a saída dos zagueiros e dos alas. Gols e assistências? Não, isso é bobagem. Ah, por que não contratar alguém que faça isso? Perguntem para o Romildo. Ou perguntem no posto Ypiranga.

Vontade de gritar: “Fora Diego, vai fazer gols no Sport”.

Alerta: saindo Diego Souza, hoje, desmorona o time.Pensem nisso.

Ainda bem que o técnico tão venerado por muitos tem consciência da importância de DS para o time e para o grupo.

No mais, destaco acima de tudo o Lucas Silva. Que partida!!! Lembro que o companheiro Eduardo foi o primeiro, aqui na aldeia, a perceber nesse jogador as qualidades que o levaram ao Real Madrid. Gostei também do Santi. Parece que temos um meio campo titularíssimo.

Sobre o título do Gauchão, ninguém dá bola até a chegada no funil. Aí, todos querem ganhar. O Inter lutou mas continua na fila.

Grêmio confirma vaga na final em clássico que terminou com tumulto

A classificação do Grêmio à fase final do Gauchão foi chamuscada pela derrota por 1 a 0. Não entendi tanta comemoração gremista após o jogo, com os jogadores festejando no gramado como se estivessem numa decisão de Libertadores.

Nada disso, estava em jogo uma vaga para seguir no desprezado campeonato regional, que, como sempre acontece quando a Dupla está mal, vira troféu cobiçado.

Acompanhei nos últimos dias jornalistas esportivos e torcedores, que sempre desdenham o Gauchão, elaborando teses, fazendo cálculos e projetando uma final com este ou aquele time.

No final das contas deu a lógica: Ypiranga, que eliminou o Brasil, e o Grêmio, que eliminou o Inter. A decisão mesmo fica para a Arena.

Mortadela

Agora, isto se a Arena não for interditada, ameaça que existe a partir do tumulto ocorrido minutos depois do jogo, quando um ‘torcedor’, talvez estimulado por um sanduíche de mortadela, pediu briga e praticamente pediu para ser agredido, o que acabou acontecendo. A lamentar que alguns jogadores do Grêmio caíram na provocação.

Não duvido que tudo tenha sido planejado, a começar pela briga minutos antes do final envolvendo Ferreirinha e Bruno Mendez. Ambos expulsos, mas apenas o Grêmio foi prejudicado, já que Ferreira está fora do primeiro jogo.

Então, não duvido que essa pessoa que provocou confusão, ao que parece com crachá para estar ali, o fez com a intenção de atingir o Grêmio, ainda mais quando se sabe que o clube tem sido penalizado com mais rigor quando as questões envolvem o judiciário esportivo.

O jogo

O goleiro Brenno foi o melhor do Grêmio. Fez pelo menos uma grande defesa logo no começo do jogo, além de intervenções seguras. Sem culpa no golaço de Taison.

Já o goleiro colorado foi pouco exigido,

O Grêmio ficou longe de repetir a atuação dos 3 a 0. Se é verdade que Medina sofreu um nó tático do Roger Machado, também é válido afirmar que neste jogo aconteceu o contrário. Roger poderia ter armado o time para pelo menos não perder. O que fica: nos últimos 3 clássicos, duas vitórias do Inter.

O Roger poderia ter me livrado desse dissabor.

Sobre individualidades: Lucas Silva foi o melhor do meio de campo. Faltou-lhe melhor companhia. Gostei de novo do Rodriguez. Geromel nem se fala, e tem gente que o considera superado, decadente, etc,, ao mesmo tempo em que apoia a contratação de outro veterano, o Edilson, este sim em fim de carreira.

No mais, pouca eficiência do pessoal de ataque. Campaz foi o melhor, mostrando evolução a cada jogo.

Agora, essa derrota deixou um gostinho amargo, ainda mais para quem esperava uma goleada.

Grêmio faz um retumbante 3 a 0 e se aproxima do Penta do Gauchão

OS MELHORES LANCES, AO VIVO

Abrindo os trabalhos e registrando que gosto da escalação do Grêmio. Vamos ver se Roger organizou bem o time. Sobre o time colorado pouco sei a respeito das caras novas. Ah, de olho na arbitragem.

GOLAÇOOO

Aos 10 minutos, Elias Manoel escapa livre depois de receber um grande lançamento de Nicolas e chuta na saída do goleiro Daniel. 1 a 0

GOLAÇÇOOO

Aos 22, golaço de Bitelo, que arriscou de fora da área depois de uma saída de bola errada dos reds, do Cuesta pra variar.

Se é o Breno que toma um gol como esse cai a casa. Mas o guri chutou muito bem, sem medo de ser feliz.

A defesa colorada está perturbada.

Roger congestionou o setor defensivo. Campaz e Elias jogam como laterais quando o Inter tem a bola, e escapam de trás quando possível.

Chamou minha atenção a passividade do time gremista quando do cartão amarelo do Rodrigues, minutos depois de Cuesta receber o seu. Impressionante a rapidez que os colorados cercaram o juiz, protestando. No intervalo, Cuesta pressionou Jean Pierre.

Vamos ver o comportamento do JP no segundo tempo.

Final do primeiro tempo: Inter mais posse de bola, mas sem exigir o goleiro Brenno. Já o tricolor teve 100% de aproveitamento, dois chutes, dois gols. Me serve, mas é perigoso permitir tanto volume de jogo para o adversário. Daqui a pouco eles se acertam em campo e aí complica.

Agora, se o Grêmio fizer o terceiro…

SEGUNDO TEMPO

Aos 10 minutos sobe a temperatura do clássico. Brenno finalmente é exigido e faz grande defesa numa bola que muda de rumo.

No minuto seguinte Diego Souza lança Elias, que entra na área e chuta em cima do goleiro Daniel, que impede o terceiro gol gremista. Droga!

Aos 16, Bitelo faz boa jogada. deixa Campaz em condições de concluir. O goleiro salva para escanteio.

Aos 17, vermelho para Paulo Vitor por entrada violenta em Campaz. JP agora me surpreendeu.

Caminho aberto para uma goleada.

Pênalti do goleiro em Elias. Achei duvidoso, mas o JP marcou.

GOLAÇOOOOOOO

Meu bruxo, Diego Souza, aos 26, bateu de maneira impecável. 3 a 0.

Durante a comemoração Lucas Silva, outro destaque do time, foi atingido por um celular. Acho que o nosso STJ vai punir o Inter rigorosamente. SQN.

A imagem da agressão covarde e criminosa é forte. Dias atrás foi uma pedrada, e nada fizemos. Só embromação para não punir devidamente o clube agressor.a Agora um celular, atirado dentro de campo. É a escalada da violência no futebol.

ANÁLISE

Primeiro, uma pergunta: como é que o Grêmio foi perder para esse time do Inter?

Agora, elogios ao técnico Roger. Ele armou o time para jogar com humildade, mas ao mesmo tempo com ambição.

O Grêmio foi humilde para se defender, teve aplicação tática, e não deixou de ser ambicioso para buscar o gol.

Roger reviveu o esquema ‘pega-ratão’, lançado por Cláudio Duarte no final dos anos 70. O primeiro gol, a escapada de Elias, é fruto desse esquema. O Inter foi com tudo ao ataque e deu espaço para Elias correr e marcar 1 a 0.

Sobre o time: todos jogaram num nível alto, ninguém comprometeu. Destaco Geromel, Lucas Silva, Bitelo, Campaz e Elias Manoel.

A lamentar que o Grêmio não tenha forçado mais um pouco para chegar aos 5 a 0. Seria um placar mais justo.

Bem, o Grêmio a caminho do Penta gaúcho. Esta terra tem dono!!!