Grêmio contra tudo e contra todos na conturbada semifinal do Gauchão

O Gauchão deste ano aparenta ter sido feito sob encomenda para o Inter. É o que parece pelos movimentos que envolvem a reta final do Campeonato.

Há poucos dias da semifinal o MP do Estado mais uma vez denuncia o Grêmio por racismo. A cantoria imbecil pode custar caro ao Grêmio.

Já a pedrada vermelha, que poderia ter consequências mais graves, não vai dar em nada diretamente ao Inter.

O Beira-Rio será sede do primeiro jogo. Já a Arena não se sabe. Acho que os próximos lances vão depender do resultado de sábado.

Uma coisa é certa: o Grêmio não escapa de uma punição, que pode ser jogar o segundo clássico à meia-noite (quem marcou o jogo para as 22h15 pode avançar um pouco mais, ou não?)

O fato é que o horário não vai permitir que a torcida gremista lote a Arena para decidir quem irá disputar a final.

É possível também que o MP decida pela interdição da Arena. Seria inusitado. Algo jamais cogitado para o Beira-Rio, onde já aconteceu de tudo, menos cantorias que fossem consideradas provocativas e ofensivas como as dos gremistas.

Estou convencido de que o Inter nunca sofrerá punição pelos atos violentos de sua torcida, que não canta, mas agride fisicamente, não que gremista faça diferente. Mas só uma é punida. E isso é revoltante.

Nas redes sociais, gremistas sustentam que a mesma pedrada partindo do lado azul teria outros desdobramentos. Penso igual: com certeza, a Arena estaria interditada. Talvez até o fim dos tempos, a julgar pelo tamanho da ciumeira e da inveja que ela provoca.

Voltando ao Gauchão: o Inter joga seu jogo em casa num horário civilizado. Já o Grêmio num horário de boate.

Acho uma temeridade marcar nosso clássico para ser disputado à noite, porque facilita a ação dos criminosos travestidos de torcedores. Deveria ser sempre um jogo diurno.

Bem, o Inter tem essa vantagem. Transformou o limão do jogo da volta em limonada. Pelo menos até que os fatos digam o contrário.

Tudo indica que vai vencer o primeiro jogo, considerando-se a ruindade tricolor no Grenal recente. Faz 1 a 0, porque também não tem futebol para mais de um gol; e se fecha na Arena, que diferente do Beira-Rio, não receberá um público muito numeroso.

De quebra, Leandro Vuaden no apito do segundo clássico.

Grêmio joga melhor, mas ainda está longe de inspirar confiança

Texto de Copião de Tudo (interino)

Foram 2×0 contra o Ypiranga, líder do torneio de verão, mas continuo achando que Roger é pouco para o Grêmio, embora sempre vou torcer por ele, mas como treinador ainda carece de um longo caminho a ser percorrido pra criar a casca necessária para o sucesso como treinador devido sua forma didática demais em tratar um assunto tão comum aos brasileiros que é o futebol. Dizer que o ‘gatilho de pressão saiu do tripé na alça de dois médios buscando a alquimía no 2º terço em busca da síntese do equilíbrio com amplitude’, isso, é dose pra mamute.

Está ficando pior que o “Titês” nessas modorrentas entrevistas sem nenhum conteúdo real sobre os fatos, mais preocupado com a gramática aplicada nos discursos.

Hoje até que o time jogou mais que o resultado devido as chances criadas em contra-ataque contra o Líder do torneio engana bobo, e tivemos o Campaz absoluto e decisivo junto com Bitelo. O gringo fez um gol olímpico numa falha do goleiro na 1ª trave porque gol assim é sempre falha do goleiro além de meter uma bola no travessão e um chute de falta rasteiro perigoso raspando a trave entre outras tentativas boas. Gostei dele.

Enquanto isso, Bitelo dominou o meio nos dois lados, marcou, desarmou, criou e chegou a frente com ímpeto forte e numa dessas chegadas num chute rasteiro à la Luan, acertou o cantinho do bom goleiro Edson que fez três boas defesas impedindo nossa classificação em 1º na tabela.

Vi o Villasanti bem porque teve que fazer a volância e cobrir Campáz que não teve função defensiva e por isso se expôs mais que o normal, porém, concordo com o amigo Eduardo que Lucas Silva é titular desse time enquanto a TV mostrava TS e Orejuela no lugar certo: sentadinhos no banco de reservas.

Temos outra vez uma trinca ou mais aí de bons guris surgindo com Bitelo mais a frente, porém, Gabriel Silva, Rildo, Frizzo de volta e FH com Sarará acredito que nos darão bons momentos de acordo com a lapidação necessária, MAS, o Elias Mamute precisa pensar no coletivo porque teve três contra-ataques fortes, sendo um deles puxado pelo bom Rodriguez e não deu a assistência no passe final preferindo chutar em cima do goleiro perdendo assim grande chance de ampliar o placar.

Grêmio entra em campo para apagar a péssima impressão deixada no clássico

O Grenal não chegou a apontar quem é o pior – remetendo para o título do post anterior -, mas sim quem está pior. Isso significa que já no próximo clássicos as coisas podem voltar ao seu devido lugar, com o Grêmio quase hegemônico no Estado desde a chegada do Mestre Renato Portaluppi.

Para isso é preciso que o Grêmio prove que não está tão ruim quanto mostrou na maior parte do Grenal, quando cometeu umas das piores atuações que eu vi do tricolor no clássico. Essa reação começa por uma vitória sobre o Ypiranga (nome do meu time de botão, em Lajeado).

Uma vitória na verdade é insuficiente para apagar o vexame de quarta-feira. Se quiser evitar o Grenal logo na próxima etapa, terá de vencer por 3 a 0. Espero que o time treinado pelo Roger Machado, técnico que até agora só mostrou que é tipo um compositor de um sucesso só – conforme escrevi dias atrás-, entre determinado a golear o líder do campeonato. Mas essa pretensão minha é um delírio, admito.

Sem Diego Souza esse time não faz gol. Minha previsão de que o Grenal seria 0 a 0 se baseava na ruindade dos dois times e na qualidade dos dois goleiros. Bem, o Grêmio continua sem seu goleador, um dos top 5 do futebol brasileiro. Sem ele vai ser difícil vencer o Ypiranga.

Menos mal que Ferreira está voltando, o que para muitos ‘especialistas’ das redes sociais e grupos de whats, não tem importância alguma porque para eles o único jogador diferenciado do grupo atual não passa de um peladeiro. Eu confio no Ferreira, e ele pode compensar um pouco a ausência de DS.

Infelizmente, a confiança que eu tenho no Ferreira, Diego Souza, Geromel e Brenno não tenho em mais ninguém do time, e muito menos no treinador, não por suas atividades extra-campo, mas pelo que tem demonstrado desde sua boa passagem pelo Grêmio, cinco anos atrás.

Vamos ver se Roger consegue tirar mais desses jogadores. Torcendo para que ele me surpreenda.

Eis o time provável para este sábado, 16h30, na Arena:

Brenno; Rodrigues (Orejuela), Geromel, Bruno Alves e Nicolas; Thiago Santos e Villasanti e Bitello; Janderson (Gabriel Silva), Elias e Ferrreira.

ATENÇÃO

Ferreira não joga. Sem ele e Diego Souza só rezando. Mas Deus anda preocupado demais com coisas mais importantes.

Grenal para apontar quem é o menos pior

Antes de falar no Grenal dos mortos-vivos, um agradecimento pelas palavras generosas a mim dedicadas (no post anterior) aqui neste espaço que leva meu nome, mas que há muito não é meu, é de todos os que o frequentam, alguns até participam mais do que eu próprio. O que me deixa muito contente e orgulhoso. Somos poucos, mas somos atentos e vibrantes.

Sim, eu faço aniversário com elas, dia 8 de março. Vocês sabem o que isso significa? Nada…

Deixando de amenidades. Vamos ao Grenal ‘me engana que eu gosto’.

Os dois times estão mal, mas o Inter consegue ser pior. Isto dito por colorados que andam tão ou mais assustados quanto os espectadores do seriado Walking Dead com seus zumbis e festival de sangue.

Sei de colorados que querem a derrota do time. Claro, dizem isso agora, da boca pra fora, de cabeça fria. Eles temem que uma vitória sobre o Grêmio será engana-bobo, fazendo com que o Cacique Medina (me aparece cada um, só falta o apito e o cocar, além da carteirinha da Funai) seja mantido no cargo para continuar com suas peripécias táticas em pleno Brasileiro. O que tem de gremista torcendo por ele…

Na verdade, Medina está na boca da caçapa. A meu ver ele só não caiu ainda porque não houve acerto financeiro entre as partes para uma rescisão depois da derrota diante do tal de Globo, uma espécie de Mazembe que fala português.

Já a situação de Roger é bem mais tranquila. Ele, diferente de Medina, tem apoio quase total da torcida tricolor, mesmo diante de algumas atuações sofríveis do time, mas em especial por ter sido derrubado da Copa do Brasil logo na primeira rodada.

Fosse outro treinador, como Mancini, a casa cairia.

Mas Roger tem crédito, um crédito obtido por ter iniciado o trabalho que levou o mestre Renato Portaluppi a elevar o nome do Grêmio, que havia 15 anos só acumulava frustrações.

Bem, Roger tem na mão um time melhor estruturado que o rival. Se eu tivesse que apontar um vencedor no clássico, este seria Roger. Mas pelo que as duas equipes vêm jogando é partida para 0 a 0.

Acredito que os dois times irão jogar por uma bola. Coisa que raramente foi visto no Grêmio de Renato, mesmo em seus piores momentos.

Grêmio empata em 1 a 1 e volta a expor limitações preocupantes

Depois desse empate por 1 a 1 com o Novo Hamburgo já é possível ter uma ideia sobre o potencial do time na série B, principal competição da temporada. É claro que quero conquistar o Gauchão, que é mais fácil, mas a prioridade mesmo é voltar à série A.

Bem, se a meta é sair do lamaçal da segundona quero dizer que estamos mal. Estamos mal de direção em todos os aspectos, a começar pelo disciplinar (caso Churin pode ser apenas a ponta do iceberg). Ah, por favor, chega dessa história de cabelo no peito, que serviu num primeiro momento mas que hoje é motivo de chacota.

Estamos mal também, e principalmente, de comando técnico e de jogadores. Com todo o respeito à história de Roger Machado no clube, não vejo nele condições de fazer um trabalho superior ao que Mancini vinha fazendo. E isso é assustador.

Sobre os jogadores, é óbvio que há problemas, mas, diferente de muitos eu acredito que um treinador que faça um diagnóstico exato do que anda acontecendo e que saiba trabalhar a cabeça dos jogadores, pode tirar mais de cada um.

O próprio Roger, depois de 3 jogos, com aproveitamento de 50%, o que é pouco considerando-se a qualidade dos rivais, tem condições de fazer esse trabalho. Para isso, não pode render-se a um ou outro medalhão do grupo, como por exemplo o Thiago Santos. É um volante que não vejo roubar a bola de ninguém, sua principal função.

O sistema defensivo como um todo é preocupante. O setor de armação inexiste. Temos ali um meio de campo com um monte de barata tonta, sem função definida. Mesmo assim o time consegue criar, mas como tem acontecido já faz tempo, mas com finalizações imprecisas, sem contar que o time continua consagrando os goleiros adversários.

Vejo potencial nesse time, apesar de tudo. Mas Roger precisa mostrar mais para não seguir o mesmo destino de Tiago Nunes, Felipão e Mancini.

Vergonha parte II: Inter também eliminado na primeira fase

Não lembro de uma fase assim tão vergonhosa da dupla Grenal. Os dois clubes eliminados da Copa do Brasil logo na primeira fase.

A eliminação em si já é por demais humilhante. Considerando-se as circunstâncias e a capacidade dos adversários (o Mirassol tem alguma história, já o Globo FC não passa de um time da série D do brasileirão), o vexame colorado é maior.

Mas não vamos fazer um Grenal sobre quem é mais fiasquento.

A gangorra gaúcha está empatada, com Grêmio e Inter postados na ponta de baixo, sem sinal de que poderão subir num curto prazo.

Qual a explicação para essa concidiência de mediocridade e incompetência?

A meu ver a resposta está muito clara, muito evidente. Os dois clubes estão sendo administrados de forma comprometedora.

Arrisco dizer que o Inter, a seguir assim, gastando o que não tem, é forte candidado ao rebaixamento para a segundona.

Já o Grêmio está sinalizando que pode amargar mais um ano fora da série A, o que será uma tragédia. A cereja do bolo de uma gestão marcada por equívocos e decisões que levantam suspeitas entre conselheiros do clube.

Se eu fosse mais paranóico do que sou, diria que tudo não passa de uma estratégia para ‘vender’ os clubes.

FRANGO

Há algum tempo que venho pensando sobre a relação de amor e ódio que boa parte da torcida tricolor pelos jogadores da base, em especial os goleiros.

Brenno e Gabriel Chapecó eram considerados duas joias. E começaram muito bem. Mas bastaram alguns gols sofridos, nenhum que possa ser chamado de frango, para que ambos passassem a ser vistos com desconfiança.

Já tem gente pedindo um goleiro para ser titular. Daqui a pouco o clube contrata um goleiro veterano, em decadência, como fez recentemente, em detrimento desses dois jovens talentosos.

Foi então que comparei a situação de Brenno e Gabriel com a de Daniel. O jovem goleiro colorado em seus primeiros jogos alternou grandes defesas com um ou outro frango.

A torcida colorada até agora se mostrava tolerante. E o pessoal da mídia passando pano. Penso que agora esse tratamento irá mudar.

Daniel vai sofrer até mais que Brenno e Gabriel.

Nesta noite, Daniel levou um ‘franco clássico’, aquele em que a bola passa entre as pernas do goleiro cantando có-corô-cocó. O gol abriu caminho para o resultado final de 2 a 0, um vexame que lembrou o mazembaço.

Assim vai a dupla Grenal. O abismo é logo ali.

Vergonha: Grêmio eliminado da Copa do Brasil na primeira fase

Quando escrevi aqui que Roger e Mancini são treinadores que se equivalem, muita gente achou que a frase era uma provocação aos admiradores do atual técnico gremista, que sofreu nesta noite a primeira derrota desde sua recente volta ao clube que o formou.

Hoje, depois da derrota vergonhosa por 3 a 2 para o Mirassol, clube pequeno com um time esforçado, e a eliminação da Copa do Brasil logo na primeira rodada, começo que a acreditar que até fui injusto com Mancini.

MANCINI E ROGER

Tudo que Mancini fazia e era criticado pelos corneteiros da internet foi mantido por Roger, com uma ou outra mudança de nomes. Por exemplo, Thiago Santos. Se Roger fosse tão bom quanto imaginam e devaneiam seus seguidores, esse volante à moda antiga não seria mantido.

E essa insistência com Churin? Será que faz parte do contrato colocar esse paraguaio em campo nos minutos finais? Ou Roger, mesmo com muitos treinos, ainda não viu que o atacante, figura simpática e humilde, não tem condições de acrescentar coisa alguma ao time?

Sobre o jogo que resultou na vergonhosa eliminação eu tenho apenas um questionamento: por que Roger começou o jogo sem os titulares Campaz e Benitez, que mudaram a cara do time no segundo tempo, mesmo considerando que o adversário teve um jogador expulso logo aos 5 minutos.

Gosto quando são colocados jovens da base para jogar, mas lançar os novatos como Bitello e Gabriel Silva em jogo decisivo, ainda mais fora de casa, é um risco que não se pode correr.

Não concordo que o grupo atual seja de qualidade insuficiente para enfrentar os dois desafios que restam na temporada. Com ele, Mancini colocou o time na liderança do Gauchão, bem à frente do Inter. Hoje, há mais jogadores à disposição do treinador.

O técnico Roger, considerado por alguns o idealizador do Grêmio multicampeão – mais para fustigar os renatistas do que qualquer outra coisa – tem material humano para provar que não é ‘compositor de um sucesso só’.

LIVROS

Para isso, é aconselhável que restrinja o seu foco ao futebol, pelo menos enquanto não firma e consolida um time forte e competitivo, deixando em segundo plano o projeto, elogiável, de lançar 50 livros de autores negros e indígena nos próximo cinco anos.

Roger precisa provar que não é ‘compositor’ de um só sucesso

O Grenal deste sábado, 19h, no Beira-Rio, pode servir para o técnico Roger Machado começar a provar que não é como um compositor de um sucesso só, um músico que se mantém fazendo pequenos shows pelo país escorado num êxito marcante, mas único.

Uma vitória sobre o velho rival, que anda num dilema existencial sem fim, servirá para Roger reforçar a imagem positiva que deixou em sua primeira passagem pelo Grêmio como treinador, e principalmente que é um técnico criativo, de repertório variado.

Foi sob o comando de Roger que o Grêmio me deu uma das maiores alegrias da minha vida: 5 a 0 no clássico 407, em 2015. Depois disso, algumas atuações antológicas, até vir o declínio que resultou em sua demissão.

Em seu retorno, Roger largou com uma goleada de 4 a 0 sobre o São Luiz, o que não significa muita coisa, mas também não é resultado/atuação de se desprezar.

Roger Machado é o favorito no duelo com o técnico Alexander Medina, que, se perder o clássico, terá de arrumar as malas.

O problema de Roger é que Leandro Vuaden apita, e com ele o Grêmio venceu apenas um Grenal até hoje. Vuaden não dá sorte para o tricolor. Assim como o VAR, que falha nos momentos cruciais a favor do Grêmio, como pênaltis, etc.

Enfim, caro Roger, não será fácil superar esses obstáculos, mas não podemos nos entregar, por mais que o futebol seja cada vez menos somente futebol.

O legado de Mancini e o grande desafio de Roger Machado

Coisas do futebol, esse fascinante mundo do futebol cada vez mais tomado por ervas daninhas. Meses atrás, Roger Machado recusou-se a retornar ao Grêmio num momento difícil do clube, que brigava para escapar do rebaixamento.

Ontem, durante entrevista coletiva já como novo técnico do Grêmio, Roger confirmou que recusou o convite do clube que o formou e promoveu. Alegou motivos pessoais, mas não assumiu sozinho a responsabilidade da negativa.

-Ficou definido. Foi a expressão usada por ele, que poderia simplesmente admitir que não queria vir naquele momento (deixou claro que gostaria de começar um trabalho em começo de temporada e não pegar um bonde andando).

Bem, começar um trabalho com um campeonato em andamento, como agora, e grupo praticamente completo, não é exatamente um “início de trabalho”.

Roger chega para substituir aquele a quem a direção gremista recorreu depois de tentar seu ex-lateral multicampeão. Vágner Mancini aceitou o desafio, mas não conseguiu impedir a queda.

Mesmo assim, foi mantido para começar a temporada. Erros em cima de erros da direção.

Mancini permaneceu, mas qualquer um sabia que ele não seria técnico do time por muito tempo. Havia uma forte pressão da mídia, das redes sociais e de correntes políticas internas.

Mancini não resistiu ao empate com o Juventude. Um duelo entre um clube da série A contra um da série B. O Grêmio não jogou bem, mas ainda assim mereceu a vitória, e teve contra si, para variar, erros graves de arbitragem.

Não fossem esses erros, ao menos um pênalti claríssimo, o Grêmio teria vencido o Juventude. Independente disso, o time treinado por Mancini lidera de forma invicta o Gauchão, jogando mais que seu maior rival.

Mancini caiu no último dia da pré-temporada, quando começava a ajustar o time e consolidar uma escalação.

Não sei se Roger, nas mesmas condições enfrentadas por Mancini no ano passado, faria melhor. Não sei, mesmo.

São dois treinadores com perfil parecido.

Mancini tem mais tempo de estrada e alguns bons trabalhos;

Roger tem como maior credencial sua passagem pelo Grêmio em 2015/2016, quando me proporcionou uma das maiores alegrias que tive no futebol: o 5 a 0.

Ambos a mim não agradam. Mas é a conta que nos cabe neste latifúndio.

Vou encerrando por aqui este texto mais curto que a esperança que tenho em relação ao Roger Machado. Espero estar muito enganado. E vou torcer para que me cobrem mais adiante, já com o Grêmio confirmado na série A em 2023.

Desempenho x resultado

TEXTO DE COPIÃO DE TUDO (interino)

Eu vinha falando aqui que os resultados eram melhores que o desempenho neste ano e hoje eu vi o jogo do contrário diante de tantas chances desperdiçadas nesse 1×1, e dizem ter havido TRÊS pênaltis sonegados pra nós (eu vi dois claríssimos) além de bolas na trave e 3 ou 4 defesas espetaculares do goleiro do Juventude.

É claro que não gosto do Mansinho, DB Pavoroso e do TS que hoje até fez um bom 1º tempo, porém, venho falando aqui nesse Blog desde 2014 sobre um problema crônico do time do Grêmio a muito tempo: FINALIZAÇÕES.

Hoje, caso o time acertasse o pé e a cabeça nos poucos cruzamentos certos diante de tantos errados pelos dois lados, teríamos uma goleada mentirosa maquiando o trabalho fraco do treinador, e mesmo que tenha terminado a pré-temporada com titulares apenas em 4 dos 6 jogos, somos o Líder com 4 vitórias e 2 empates, mas o ano vai exigir de nós muito mais que DB na lateral, TS na volância e Mansinho na casamata, fica a dica.

É evidente que as dificuldades de nosso time na série B estão evidenciadas, mas vejo nosso elenco muito superior aos outros 19 que estarão conosco lá dentro, e temos ainda a exuberância de ver 4 goleiros da base, FH, Gabriel Silva, Pedro Lucas, Elias, Sarará, Rildo, Bóbsin, Jonathan Robert recebendo boas chances, e isso me leva à crer que é possível sim volar a Elite em 2023, mas a casamata ….. preocupa.

Mesmo assim, com tantas dificuldades, segue o Líder, é o que temos.
Oremos ….. !!!!!