O Grêmio jogou bem. Por vezes calou o Mineirão quase lotado. Vale aquela máxima: jogou como nunca, perdeu como sempre. E assim, jogo a jogo, a esperança de salvação vai se esvaindo.
No jogo desta noite, como foi contra o Palmeiras e também em mais alguns outros, o time teve chances de vencer, suando sangue, é verdade, mas as oportunidades apareceram.
Mas aí faltou perícia nas conclusões. Faltou sorte também. Sobrou empenho muitas vezes. Para dificultar ainda mais, erros de arbitragem, tanto do juiz de campo como do VAR.
A derrota, pelo placar de 2 a 1, foi cruel, uma injustiça, provando que ‘quando quer’, o Grêmio joga mais.
Poderia ser diferente se um sujeito contratado para fazer gol não tivesse perdido dois gols ‘feitos’ logo nos primeiros minutos, dando um susto nos atleticanos e nos secadores colorados.
Quer dizer, a derrota passa por esses dois lances. Fora isso, o sr. Borja jogou bem, foi participativo, esforçado, etc. Mas perdeu dois gols. Ele poderia ter jogado mal, mas estaria perdoado se tivesse cumprido sua missão: fazer gol.
Ele até que fez um ao mandar para a rede uma bola lançada por Douglas Costa, que voltou a jogar bem. O auxiliar assinalou impedimento. A comentarista de arbitragem da Globo, por óbvio concordou, e o VAR, é claro, ratificou.
Uma situação quase igual a do jogo anterior. Lances discutíveis. Mas é como eu sempre digo, na dúvida contra o Grêmio.
Nenhuma novidade.
Outro colombiano, Campaz, finalmente ‘estreou’. Fez um belo gol, numa jogada trabalhada com a participação de Borja.
Depois, indicando que o destino do tricolor está traçado, Campaz cometeu um pênalti idiota. O pontinho que o time estava garantindo com muito esforço, virou pó nos pés de Vargas, que bateu o goleiro Chapecó.
Se o Grêmio tivesse jogado sempre assim não estaria correndo risco de rebaixamento, e talvez até conseguisse vaga no grupo da Libertadores, que é, como todos sabem, o lugar do clube.
GRENAL
Domingo, Grenal. O jogo fora do campo já começou. Querem o Beira-Rio com uma torcida só. Imaginem, perder para o vice-lanterna. Esse risco eles não querem correr. Então, vale tudo.
Time por time, com arbitragem isenta, sou mais o Grêmio.
Acho que o técnico Mancini acertou a mão.
FESTA
Soube que um colorado muito rico já prometeu um bicho milionário em caso de vitória no clássico, e até já reservou um espaço na zona sul da Capital para ‘a festa da vitória’.
Gosto muito desse ufanismo. Me lembra o mazembaço.