O Grêmio voltou a jogar um futebol abaixo da crítica e acabou derrotado por 1 a 0 pelo Fortaleza, nesta quarta-feira, na Arena Castelão. A rotina de resultados negativos mantém o time na zona de rebaixamento e consolida a impressão de que não tem mais volta: a queda está cada vez mais difícil de ser evitada.
Repetindo o que tem feito nas últimas rodadas, a torcida tricolor se mobiliza para o jogo seguinte – Juventude, domingo, 18h15, na Arena -, projetando situações em caso de vitória, fazendo cálculos e mantendo esperança de que a qualquer momento os ventos vão mudar e tudo voltará à normalidade, que tudo isso não passou de um pesadelo.
Eu já não acredito numa virada. Tenho a impressão de que o clube já tentou de tudo, a começar pela troca de treinadores (um noviço e um experiente multicampeão), ambos fracassando. Agora , vem o terceiro.
Está muito claro para mim que o problema não é treinador. Também não acredito nas histórias que saem do vestiário de “fonte fidedigna”, etc.
É possível que venha um treinador que consiga tirar mais do grupo de jogadores. É nisso que devemos acreditar.
O problema é que tem jogador que vem comprometendo faz tempo, e que, com a sequência de resultados negativos e atuações precárias, piora a cada rodada. Não vou citar nomes, porque dependemos deles também, até por falta de alguém melhor.
Tomando por base o jogo desta noite, destaco como essenciais ao time, em primeiríssimo lugar o goleiro Brenner. Não fosse ele o time teria levado duas goleadas nos dois últimos jogos.
Destaco também o Ferreira, que bem ou mal, é o único que realmente leva perigo ao adversário. Bem orientado, será muito útil nos jogos restantes da competição.
Quero saudar também o Kannemann, que evitou três gols ao bloquear finalizações de alto risco de dentro da área. Ele só precisa moderar nas reclamações e nas faltas. Gostei do Darlan, que andava esquecido.
São os únicos que escaparam.
Destaques negativos: Campaz (quem é o pai dessa criança?), Jean Pyerre, Vanderson, Guilherme Guedes, Vanderson, Alisson e, claro, Éverton.
Por fim, gostei da iniciativa de jogar sem centroavante tradicional. O problema é que a mão de obra se mostrou insuficiente para o esquema vingar.