Desde meu tempo de repórter da Folha da Tarde, no apagar das luzes da década de 70 e alvorecer dos anos 80, que eu gosto de ‘descobrir’ jogadores das categorias de base que podem estourar.
Confesso que já errei muito, principalmente no período citado, quando eu era um noviço, assim como os alvos das minhas observações.
Acho que acertei mais do que errei nas projeções. Cada um dos meus palpites renderia um artigo. Algumas das histórias já contei aqui e no botecodoilgo.
Não tenho problema em reconhecer meus erros, ainda mais quando se trata de avaliar o potencial de cada jovem que surge.
Acertei em cheio algumas vezes. É o caso do Paulo Roberto, volante no juvenil/juniores e lateral-direita no Grêmio, multicampeão. Ele foi campeão gaúcho de juniores. A zaga, salvo engano, era especial: Pinga e Aloísio. O técnico era Jaime Schmitt.
Lembro muito bem do PR, o coelhinho, em seu começo. E aí é que eu achego onde queria chegar. Vanderson me lembra muito o PR. O cruzamento para o gol de Thaciano (tem gente queimando a língua) foi ao estilo do Paulo Roberto. Resta saber se ele chuta também tão forte.
Sobre a vitória de 2 a 0 sobre o Esportivo, o time da gurizada foi muito bem. Melhor que a encomenda. Nunca foi fácil jogar em Bento.
Gostei muito do Lucas Araújo. Tem pinta de volante titular.
Léo Chu foi bem e mostrou que será um bom reforço para esta temporada.
Brenno mostrou tranquilidade, o que é meio caminho andado para um goleiro.
O zagueiro Ruan tem um baita potencial.
Enfim, qualquer conclusão agora é uma temeridade.
Vou pesquisar no acervo de artigos as avaliações que fiz dos guris da base num torneio antes da pandemia. Quero comparar com o que escrevi neste sábado à noite.