Tudo indica que o Grêmio vai enfrentar o Libertad nesta terça, 19h15, no Defensores del Chaco, com o mesmo time que começou o Grenal de domingo, na Arena.
É o que especulam os repórteres que acompanham o clube. Em princípio, eu começaria com Michel mais centralizado e Matheus Henrique e Maicon saindo pelos lados.
Sairia André, o centroavante que faz tudo certo, menos meter a bola pra dentro.
O trio mais ofensivo, digamos assim, teria Alisson, Jean Pyerre e Éverton. Seria um ataque de movimentação, revezando funções e posicionamentos.
Agora, como eu sou um poço de contradição e considero as pessoas muito coerentes, umas chatas, como dizia um velho companheiro de redação, tenho que fechar com a escalação do Renato.
E por que? Ocorre que Michel tem entrado mal nos jogos, parece pesado e sem explosão, longe daquele Michel de dois anos atrás.
Renato poderia começar, então, com Thaciano ou com Montoya. Rômulo não porque o time perderia muito em qualidade na saída de bola, fator que tem sido marca registrada de Renato. Volante quebrador de bola dificilmente emplaca com ele.
O problema é que Thaciano não é um jogador de guardar posição. Já o Montoya ainda não mostrou que merece ser titular.
Portanto, vamos de André, na esperança de que ele justifique o que se pagou por ele, algo em torno de 10 milhões de reais. André vem evoluindo, sem dúvida, mas ainda não fez o que mais dele se espera: gols, gols em profusão de preferência.
Quem sabe não será nesta noite ao som de guarânias como Recuerdos de Ypacaraí (https://www.youtube.com/watch?v=uWFZb3AY6tI ) que veremos aquele André matador dos tempos do Santos.
Depois de perder em casa para o Libertad, cabe ao Grêmio devolver o resultado na casa do inimigo para encaminhar sua classificação sem depender de ninguém.
É o que se espera do time que tem o melhor treinador das Américas, de 2017, e que ontem, no Paraguai, recebeu o troféu referente a esse conquista.
JP
O assessor de imprensa do Grêmio, João Paulo Fontoura, meu colega no Correio do Povo, lá por 2009, encarou o Noveletto.
O presidente da FGF e agora um dos vices da CBF tentou entrar em campo na hora das cobranças de pênalti. JP tentou impedir. Dizem que Noveletto queria conversar com o árbitro do jogo. Estranho. O fato é que para efeitos legais o jogo não havia terminado. É o que argumentou o JP. Os dois teriam batido boca. Noveletto jura que foi ofendido com palavrões.
Pode ser que sim, pode ser que não, mas JP me representa. Aliás, representa grande parte da torcida gremista.
Tem gente pedindo a cabeça do destemido assessor de imprensa. Espero que o Grêmio não ceda à pressão, porque antes de grande gremista, JP é um ótimo profissional.