Renato é sinônimo de êxitos e régua alta na expectativa do torcedor

COPIÃO DE TUDO – INTERINO

Inspirado pelo amigo @Alien, que sabiamente descreveu nosso momento no post anterior citando que:
“o Treinador Renato é vítima da sua própria competência, pois ele eleva muito a régua da expectativa do torcedor, porque ele sempre faz o time jogar e ir bem, apesar da falta de recursos humanos pra disputar títulos maiores.”

Eu também acho incrível a má vontade e cegueira de alguns Gremistas que seguem a ICCA nesta burrice de bater no Treinador do Grêmio que em 4 passagens pelo clube fez excepcionais trabalhos como em 2010 chegando no G4, em 2013 no G2, em 2016 no G9 porque nos deu o Penta da CB, em 2017, 2018 e 2019 com 3 chegadas no G4 em sequência, em 2020 fomos 6° porque chegamos na final da CB “sem time”, aí, na pré LA de 2021 fomos roubados contra o Del Valle com aquela pressão burra ao Renato que saiu, e o time caiu pra série B.

E chegou 2022, e ele teve que voltar, e veio “de novo”, e nos deu o G2 na série B onde o time patinava com altos riscos de não subir com Roger Manuello Machado, e agora em 2023 está no G2 cujo objetivo era no máximo o G6 na pré-LA na pior das hipóteses porque “diziam” que faríamos campanha para não cair, é phoda tudo isso.

Notem que estamos vindo da série B e dos 4 que subiram, “SÓ” o Grêmio chegou na semi da CB e navega no G4 do BR desde o começo estando o Cruzeiro, Vasco e Bahia que são 3 SAFs patinando e muito na 2ª página COM RISCOS de voltar entre muitos baixos e alguns altos nas campanhas, ou seja, TODOS QUEREMOS, mas não temos obrigação nenhuma de Taça do Tri até porque tem aí o tal de “O SISTEMA” de VAR que tanto nos machuca e atrapalha em todos os jogos com muita perseguição além de nossas baixíssimas receitas este ano.

Assim, amigos, é evidente que ATÉ eu me empolgo, mas mantenho os pés no chão vendo sempre muitos Gremistas exigindo demais do muito que o treinador já nos dá em cada ano de trabalho treinando nosso time com caixa raspado como disse o Ilgo, e fazendo milagres tirando leite de pedra com tantas nulidades que esse caixa raspado nos dá, ou seja, isso é fruto da capacidade absoluta do Treinador que vive & convive eternamente com críticas de pessoas de pensamentos pequenos, recalcados e invejosos de seu enorme sucesso na vida, no trabalho bem feito no Grêmio, bom camarada, amigo de todos, rico, ídolo e tão perseguido todos os dias.

Vejo também que quando o time joga muito bem, ganha bonito, se destaca, Arena lotada, e os críticos BURROS enaltecem só “a inteligência” dos jogadores que participaram dessa façanha nos jogos SEM falar nem CITAR o trabalho da semana nos treinos do CT, e quando perde, empata ou jogal mal, são unânimes em apontar que a culpa é única e exclusiva do Treinador Renato que não entra em campo, não erra a pontaria em vários jogos com 3 ou 4 chances na frente do goleiro, não escorrega batendo pênalti nos poucos que nos dão nos jogos, não erra o “último passe”, etc …..

Tem o cúmulo da crítica BURRA que ouvi dizer que JP Galvão não joga nada porque é “o Renato” que não consegue tirar nada dele; falaram isso também do Montoya, Churín, Campáz, Piñares entre outros, e tem também aqueles que vem aqui no Blog só tocar cornetas quando tem empates e derrotas apontando só erros, e somem nas vitórias ou conquistas dando apenas “letrinhas” nos sucessos do time, e não participam dos debates.

Lamentável estas fraquezas, pois os caras se deixam levar pela ICCA e críticas toscas das redes sociais mostrando incapacidade de fazer uma avaliação séria e correta, AFINAL, não somos o Real Madrid apesar de ter um Treinador extremanente identificado com o clube, nem temos capacidade e receitas para trazer um fenômeno como Dom Luis Suárez e disputar taças todos os anos, e qualquer crítica ao Suáres é outra enorme burrice.

Então, segue o planejamento e parabéns ao Renato pelo muito que ele sempre nos entrega acima das previsões em cada passagem pelo clube desde 2010, e a ICCA que continue NA FILA do mensalão que lhes pagam para NEGATIVAR o Grêmio todos dias, e vão lamber sabão.
Oremos ….. !!!!!

Grêmio dos ‘cofres raspados’ segue firme no G-4 e mantém esperança de título

Se contra o Palmeiras o Grêmio jogou com ‘fogo nos olhos’, conforme escrevi, contra o Fortaleza o time repetiu as atuações irritantes, instáveis, que marcam sua campanha no Brasileirão e que tanto revoltam sua torcida.

Mesmo assim, o time de Renato saiu de campo merecedor dos três pontos, cada vez mais pesados nesta fase da competição. O pênalti que levou à abertura do placar no Castelão é altamente duvidoso, ainda mais depois daquele escandaloso que foi sonegado ao Grêmio no confronto com o Palmeiras. Tem ainda o pênalti perdido por Cristaldo, que escorregou no momento do chute.

Sem falar na bola na trave em chute de Suàrez. Aliás, autor do gol de empate, com a bola passando entre as pernas do goleiro cearense, único espaço para a bola chegar à rede.

Nada disso atenua o bombardeio sofrido por Renato e seus jogadores nas redes sociais, antes, durante e após o jogo. Realmente, a atuação do tricolor foi frustrante, principalmente para aqueles que ainda acreditam que o time tem condições de ser campeão do sonolento Brasileirão.

É importante frisar que ninguém do clube alimenta esse delírio, porque todos reconhecem a precariedade técnica do grupo. É uma onda que vem dos meios de comunicação e das redes sociais. Claro que fica sempre uma ponta de esperança, mas dá para cobrar do técnico mais do que aquilo que ele vem entregando.

Sair de uma série B e meses depois figurar no G-4 do Brasileiro não é pouca coisa, algo que os antirenatistas não reconhecem e insistem em suas críticas ruidosas.

Frase (desabafo) de Renato após o jogo:

“Muitos falavam que o Grêmio ia brigar para cair esse ano. O Grêmio no G-4 incomoda muita gente. Tem gente que acha que está ruim, se está ruim, a gente tem que repensar se essa pessoa merece estar trabalhando com futebol”.

Agora, mesmo com a limitação técnica do grupo, Renato poderia evitar de insistir com jogadores que comprovadamente nada acrescentam. Nem vou citar o nome deles aqui, mas todos os gremistas minimamente atentos sabem quem são.

Neste aspecto, destaco a atuação de Lucas Basozzi, que entrou muito bem no jogo, e em pouco tempo fez mais que Ferreirinha, por exemplo. Destaco também Ronald. Esses dois podem ser muito úteis.

Bem, domingo tem GREnal, 16h, no Beira-Rio.

Grêmio joga com ‘fogo nos olhos’ e vence o Palmeiras em jogo de seis pontos

Se faltou qualidade quase todo o tempo, sobrou indignação e empenho dos jogadores na vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, nesta quinta-feira, na Arena. O time entrou com sangue nos olhos para compensar os dois pontos extraídos sem anestesia no empate diante do Corinthians.

O Grêmio agora se mantém na luta pelo segundo lugar e também, por que não?, pelo título, porque o líder Botafogo andou patinando e agora tem apenas 8 pontos a mais que o tricolor, que soma 43 pontos.

É claro que o técnico Renato Portaluppi terá que trabalhar muito para que esse time se mantenha no G-4. Portanto, o time continuará alternando bons e maus momentos, comm o técnico tricolor esticando a corda jogo após jogo, o que é muito complicado.

Numa comparação com o Palmeiras, enquanto o mimizento Abel Ferreira colocava em campo o Rony, Renato escalava o arisco André, que no jogo anterior perdeu o gol de forma bisonha. O mesmo André teve, de novo, a chance de marcar e liquidar o jogo, em meio à pressão dos paulistas.

Então, o Grêmio só está entre os quatro primeiros graças a Renato, que entre erros e (mais) acertos consegue extrair o máximo do grupo gremista.

Sobre o empate por 1 a 1, destaque para o goleiro Grando, que evitou o gol de Raphael Veiga, um jogador de primeira grandeza, numa conclusão à queima-roupa. Depois desse lance, Grando cresceu em campo, tipo um patrão da área, demonstrando muita personalidade.

O sistema defensivo como um todo esteve quase perfeito, mostrando que não é uma peneira, redimindo-se das falhas que levaram a sofrer 4 gols.

Sobre a arbitragem, desconfio que o escândalo do jogo passado não vai mudar o desempenho dos árbitros. Esse juiz aplicou cartões amarelos com muita facilidade para os gremistas. Um deles foi para o gigante paraguaio, que levou um amarelo por um suposto conjunto da obra, e depois outro amarelo, obrigando o tricolor a se fechar atrás para garantir a vitória.

Próximo jogo será na Arena Castelão, sábado, 16h

Grêmio (1)
Gabriel Grando; João Pedro, Rodrigo Ely (Bruno Uvini, 34’/1ºT), Bruno Alves e Reinaldo; Villasanti, Pepê, Nathan (Ferreira, INT) e Cristaldo (Galdino, INT); João Pedro Galvão e Luis Suárez (Ronald, 43’/2ºT). Técnico: Renato Portaluppi

Palmeiras (0)
Weverton; Marcos Rocha (Kevin, 19’/2ºT) Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Gabriel Menino (Richard Ríos, 28’/2ºT) e Zé Rafael (Breno Lopes, 35’/2ºT); Mayke, Raphael Veiga e Artur (Luis Guilherme, 19’/2ºT); Endrick (Rony, 19’/2ºT). Técnico: Abel Ferreira

GOLS: João Pedro (G) aos 9min do 1º tempo;
CARTÕES AMARELOS: Rodrigo Ely (G), João Pedro Galvão, Villasanti ; Marcos Rocha (P), Mayke, Gabriel Menino
CARTÕES VERMELHOS: Villasanti (G)
ARBITRAGEM: Bruno Arleu de Araújo (RJ), auxiliado por Eduarco Gonçalves Cruz (MS) e Thiago Henrique Farinha (RJ). VAR: Igor Junio Benevenuto de Oliveira (MG).
PÚBLICO: 29.057 (27.060 pagantes)
RENDA: R$ 1.659.684,00

Grêmio, alvo preferido das forças que atuam nos bastidores do futebol

TEXTO DE COPIÃO DE TUDO (INTERINO)

Somos um alvo no RS por medo do Inter um dia acabar, pois em 1968 a diferença de torcidas era 55 x 45% pra nós conforme consta na história.

Depois do Beira-rio em 1969 ficou em 50 x 50 “como diziam” os Meneghetti, Dallegrave e Hoffmeister da época nos microfones e nos Jornais em suas redações das mídias.

Aí, vieram os anos 70 e precisavam elevar o moral deles com novo estádio devido as surras do 12 em 13 e nossa máquina tricolor trituradora com a Era Olímpico desde 1954.

Isso durou nos 8 anos do Octa e Bi-brasileiro deles onde eram insuportáveis.

Aí, o Sr. Telê Santana acabou com a receita do apito amigo nas farsas do trio de arbitragem ABC = Agomar, Barreto, Cavalheiro + FGF com Rubens Hoffmeister em 1977 como diz as Corneta da cidade.

À partir disso, o Grêmio decolou em 1980 para o Brasil & América com a chegada do impetuoso craque Renato Portaluppi, e HOJE somos quase 70 x 30% na medida da torcida GREnada com Renato treinador exuberante enquanto O astro deles, Falcão, vive nas páginas policiais acusado de assédio, é isso que incomoda a IVI.

Com isso, viramos um alvo desde 1981 NO BRASIL, CBF, STJD, VAR depois daquelas duas surras no SP na decisão do Brasileiro calando o Morumbi com 105 mil torcedores contra o SP que tinha 8 convocados na seleção.

Foi forte demais para o eixo RJ/SP assistir aquilo ao vivo num domingo a tarde ensolarado com um intruso tão indigesto em duas vitórias numa final tão importante, e comprovamos depois disso toda a nossa força e imortalidade enfrentando após cada revés o que vimos ontem no Itaquera.

UM BAITA ROUBO.
Aquilo chama-se MEDO.

É assim que FGF aqui e a CBF no Brasil agem para ir minando nossa ascensão depois de um ano difícil como foi em 2022 na Série B, e olha que em 2021 sofremos com o apito e VAR em vários jogos que nos derrubaram na tabela.

Segue o planejamento.
E TENHO DITO.
Oremos !!!!!

Escândalo: juiz não marca pênalti claro a favor do Grêmio

“Em mais um lance ousado, o técnico Renato optou por Nathan para começar contra o desesperado Corinthans. Com isso, quem ficou desesperado mesmo é boa parte da torcida tricolor, como se percebe nas redes sociais.

Em princípio, um desatino do treinador. A favor dele, a perda recente de Bitello, negociado, e Carballo, lesionado, o que torna difícil compor um meio de campo realmente competitivo e de qualidade. Mas, Nathan? ??”

O texto acima foi publicado meia hora antes de Corinthians 4 x 4, um placar tão estrondoso, e injusto, quanto o pênalti não marcado pelo homem do apito.

O juiz Wilton Sampaio, que representou a arbitragem brasileira na última Copa do Mundo, o mesmo que não assinalou três pênaltis a favor do Grêmio num Grenal, livrou o poderoso Corinthians de uma provável derrota.

Quero ver como vão agir os árbitros quando um defensor dentro da área erguer um braço escandalosamente e desviar a trajetória da bola, que inclusive tinha a direção da goleira. Foi um lance de pênalti claro, indiscutível.

Sem clubismo, alguma coisa precisa ser feita em relação à arbitragem. O juiz sequer pediu o VAR, muito provavelmente para não ver a infração. Alguém já disse que ‘o coração não sente o que os olhos não vêem’, algo assim.

Uma vergonha!

Sobre o jogo: Renato criou em cima da escassez e conseguiu fazer um time competitivo. Até Nathan, aposta do treinador, deu boa resposta, inclusive fazendo o primeiro gol, para surpresa e alegria do torcedor. Em seguida, Cristaldo ampliou.

Alegria de pobre dura pouco. Em seis minutos, o Corinthians virou.

O Grêmio voltou para o segundo tempo com o sempre criticado Galdino e Ferreira. Logo em sua primeira bola no ataque, Galdino, em sua única jogada, foi para o meio e deu uma paulada com o pé esquerdo. Galdino, um bom reserva.

Ferreira pouco acrescentou, para alegria dos que querem vê-lo longe.

Agora, quem deve, e merece muito, ir pra longe é esse juiz. Alguma providência deve ser tomada pela CBF.

Uma entidade que se preocupa com os centímetros não pode ficar omissa neste momento.

Sim, eu sei que não vai dar em nada.

E o protesto do Renato:

O BRASIL TODO VIU ESSA VERGONHA

Campeonato Brasileiro 2023 – 15ª rodada (jogo atrasado)

Corinthians 4

Cássio; Fágner, Caetano, Lucas Veríssimo e Fábio Santos; G. Moscardo (Giuliano), Renato Augusto, Maycon (Cantillo) e Matías Rojas (Mosquito); Pedro (Wesley) e Yuri Alberto. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Grêmio 4 

Gabriel Grando; Fábio, Rodrigo Ely, Kannemann e Reinaldo; Villasanti, Pepê, Nathan (Galdino) e Cristaldo (Ferreira); J.P. Galvão (André Henrique) e Suárez (Luan). Técnico: Renato Portaluppi

Gols: Nathan (24min/1°T) Cristaldo (26min/1°T) Fábio Santos (44min/1°T) Lucas Verissimo (50min/1°T) Yuri Alberto (51min/1°T) Galdino (06min/2°T) Suárez (12min/2°T) Giuliano (22min/2°T)
Cartões amarelos: Fábio Santos (Corinthians) Kannemann (Grêmio)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistente: Bruno Boschilia (PR)
Assistente 2: Leone Carvalho Rocha (GO)
VAR: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Local: Neo Química Arena, São Paulo

Time ‘caseiro’ do Grêmio cai diante do Bragantino em jogo fora de casa

O Grêmio voltou a mostrar que na Arena é um leão, fora de casa um gatinho. Foi derrotado em Bragança Paulista por 2 a 0, pelo Bragantino, que agora divide a terceira posição com o próprio Grêmio, e com o Flamengo, os três clubes com 39 pontos.

O resultado, que está longe de ser um fiasco, expressão usada pelo narrador PED depois do jogo, mantém o time do técnico Renato na ponta de cima, e com boas chances de se manter no G-4.

Eu diria até que o Grêmio é favorito ao segundo ou terceiro lugar, mas depois da atuação desta noite acho que já será uma façanha terminar no G-6. O futebolzinho que o Grêmio não permite que o torcedor sonhe com algo melhor.

Mesmo assim, claro, sigo sonhando, mas com pesadelos como o de hoje a atormentar meus sonos.

Foi decepcionante. A gente esperava um time mais combativo e eficiente, aproveitando melhor as chances de gol, não um Grêmio sonolento e sem criatividade.

Foi uma atuação ruim, mas mesmo assim o time teve duas ou três grandes conclusões, a última delas, com André, nos minutos finais, foi para desligar a TV para acabar com o sofrimento.

Aguentei no peito e reuni forças para escrever sobre o jogo, o que ajuda a me acalmar.

Coletivamente, o time ficou devendo. Individualmente, também.

Até o goleiro Grando comprometeu. Foi no segundo gol. No primeiro, ele defendeu com a ponta dos dedos, sem culpa. Foi um lance ridículo, que poderia ser narrado assim: onde já se viu um jogador, JP, no caso, fazer um gol com a cabeça roçando o gramado, e ainda por cima um gol contra.

Mas Grando não foi muito exigido, apesar do maior volume de jogo do rival. O goleiro adversário trabalhou mais, um pouco mais.

Na defesa, gostei do JP na direita, e de Reinaldo na esquerda. No meio de campo, destaque para Villasanti, que defendeu o Paraguai nas eliminatórias e na noite seguinte estava em SP vestindo a camisa tricolor.No mais todos insuficientes.

Até Suarez ficou devendo.

BITELLO

Aliás, este é um que vai lamentar a saída de Bitello. Só espero que Renato saiba manter o padrão do time sem seu motorzinho .

Grêmio bate o Cuiabá e Renato avisa que vai atrás do título do Brasileiro

Em busca de afirmação no G-4 e motivado com a derrota do Botafogo por 2 a 1 – resultado excelente para aqueles que ainda acreditam em título -, o Grêmio foi determinado pra cima do Cuiabá. Venceu ao natural por 2 a 0, com alguma dificuldade nos primeiros minutos – o estreante Caíque salvou o time com uma grande defesa -, e avisou que pretende se manter no G-4.

Mais que isto, sinalizou não desistiu da briga pelo título, conforme afirmou o técnico Renato Portaluppi ao final da partida:

-Enquanto tiver chances a gente vai atrás.

E não poderia ser outra a posição do comandante do time. Eu posso largar a toalha, não os profissionais. Ainda mais agora que o Botafogo dá sinal de que não é imbatível, abrindo espaço para outros concorrentes. O Grêmio entre eles.

Aviso aos antirenatistas: o técnico à beira do gramado foi Renato Portaluppi, não seu fiel auxiliar, o Alexandre Mendes. Essa turminha estava preparada para cornetear o técnico tricolor em caso de um resultado negativo, dizendo o técnico gremista deveria ser o Alexandre.

E outra: tem um articulista aí na praça que só cita o nome de Renato na análise do jogo quando o Grêmio perde e/ou joga mal. Hoje, com a vitória e a atuação sólida mais uma vez com show de Suarez, ele omite o nome do líder gremista. Já li o que ele postou em seu espaço. Estou de olho.

Sobre o jogo, o Grêmio repetiu o que vem fazendo em cada começo de partida: joga mal os primeiros minutos e aos poucos vai assumindo o controle. No primeiro tempo, nesse período inicial, Caíque salvou o time na única grande chance do Cuiabá no jogo.

No segundo tempo, de novo sentiu a pressão inicial do adversário, que voltou do intervalo disposto a buscar o empate. Depois, foi controlando a partida, que transcorreu sem maiores sobressaltos.

Destacando mais uma vez o uruguaio Suarez, que brindou o público na Arena com alguns lances de craque, como o balãozinho dentro da área no defensor, com o goleiro evitando o gol.

E foi Suarez quem abriu o placar, recebendo passe precioso de Pepê, numa roubada de bola de Reinaldo. O segundo gol teve a participação de Galdino. Ele, que recém havia entrado, cabeceou e a bola rebateu em Rikelme e entrou. O gol deu mais tranquilidade ao time, e à torcida, claro.

Com a vitória, o Grêmio chega aos 39 pontos, 12 a menos que o líder Botafogo, que tem um jogo a mais que o tricolor.

Brasileirão – 22ª rodada

Grêmio 2
Caíque; João Pedro, Rodrigo Ely, Kannemann e Reinaldo; Villasanti, Carballo (Everton Galdino), Pepê (Gustavo Martins), Cristaldo (Luan); João Pedro Galvão (Ferreirinha) e Suárez (Iturbe).
Técnico: Renato Gaúcho.

Cuiabá 0
Walter, Matheus Alexandre, Allyson, Alan Empereur e Rikelme (PK); Felipe Augusto, Lucas Mineiro (Fernando Sobral) e Denilson (Ronald Lopes); Cappelini (Derik Lacerda), Deyverson e Wellington Silva (Jonathan Cafu).
Técnico: Antônio Oliveira.

Gols: Suárez (29min/1ºT) e Rikelme (14min/2ºT, contra).
Árbitro: Yuri Elino Ferreira da Cruz (RJ).
Público: 37.304 pagantes.
Cartões amarelos: Rodrigo Ely e Everton Galdino(G); Lucas Mineiro (CUI).
Local: Arena.

Grêmio bate o Cruzeiro e time titular começa a ganhar corpo

Segue a ‘dança dos das cadeiras’ no Brasileirão, com muitas dúvidas e praticamente apenas uma certeza, que é a ponta de cima da tabela: ninguém mais tira o título do surpreendente Botafogo.

O Grêmio chegou a se assanhar, mas nas últimas rodadas se mostrou instável, perdendo terreno. O jogo contra o Cruzeiro, pedrinha do seu sapato, vai apontar qual o rumo do tricolor na competição.

Jogo em casa, obrigação de vencer.

Foi o que escrevi minutos antes do duelo contra o Cruzeiro , do Ronaldo Fenômeno.

Pois, para minha surpresa, o Grêmio somou 3 pontos com a vitória por 3 a 0, um placar que seria ainda mais elástico não tivesse o juiz anulado um gol de Bitello, nos minutos finais, por causa de um pentelho qualquer.

Como em outra decisão o juiz deu a favor do Grêmio, seria uma demasia, claro, esperar que ele contemplasse o tricolor. Coisas da CBF, que está conseguindo ridicularizar e colocar sob suspeição uma conquista que contribuiria para tornar o futebol mais transparente e ético.

Esse processo de transparência poderia começar com os horários dos jogos. Nada justifica alterar o horário do jogo das 16 para as 19 horas, principalmente quando se trata de um jogo no rigoroso inverno gaúcho. O resultado é um público de 23 mil pagantes, muito inferior ao que haveria à tarde ensolarada.

O Grêmio estreou um novo uniforme, muito bonito. Deu sorte. O time teve uma atuação que chegou a entusiasmar em vários momentos. Na casamata, o auxiliar de Renato Portaluppi, o Alexandre Mendes. Vamos ver quantos vão aparecer, como já aconteceu outras vezes, pedindo para manter Mendes como técnico.

Piada à parte, o time jogou mesmo um futebol que dá esperança de chegar ao fim do campeonato no G-4, garantindo vaga na Libertadores. É claro que os rabugentos de plantão vão exigir o título, algo que ficou praticamente inatingível. E aí vão destilar seu veneno cobrando Renato.

O problema que o Botafogo ficou inatingível para o Grêmio. O time carioca segue acumulando vitórias, como a de ontem sobre o Bahia, 3 a 0. A vantagem é de 21 pontos sobre o segundo colocado, o Palmeiras: 51 pontos contra 40. O Grêmio tem 36 pontos, mas com um jogo a menos.

No jogo de ontem, destaque para Geromel, que voltou para por ordem na cozinha. Grande atuação, até sofrer uma lesão e pedir para sair. Uma pena.

Por falar em grande atuação, a ‘volta’ de Suárez, que abriu o placar com um gol de típico de camisa 9. Além disso, ele deu assistência para o segundo gol, de autoria de Carballo. o terceiro foi Pepê, após um passe preciso de Bitello, que entrou muito bem no jogo, talvez o seu último no tricolor.

Fiquei com a impressão que Renato está terminando de ajustar e definir seu time titular, a começar pelo setor mais importante, o meio de campo. Esse trio está ganhando corpo e consistência: Villasanto, Carballo, Pepê e Cristaldo

Falta definir alguém para companheiro de Suàrez. JP Galvão ainda não mostrou bola para ser esse jogador. Se Bitello não sair, a posição é dele.

Instabilidade do Grêmio ameaça até a presença no G-4

Até o jogo contra o Santos eu acreditava que o Grêmio poderia disputar o título do Brasileirão, ou pelo menos uma vaga no G-4. Hoje, até essa vaga, na minha opinião, está complicada.

Além do gol bizarro na virada santista, destaco dois aspectos que me deixaram assustado: o cartão amarelo de Reinaldo numa cobrança de lateral logo no começo do jogo – depois ele viria a ser expulso ; e a entrada do baixinho Soteldo, atacante rápido, um desarrumador de defesa, ou ‘quebrador de linhas’, pra ficar mais moderninho.

Ora, quem conhece futebol sabe que não se deixa um atacante como Soteldo impunemente livre como aconteceu nesse jogo na Vila Belmiro, local, aliás, onde o Grêmio costuma se dar mal. Pois o pequeno Soteldo, que eu queria na Arena no começo do ano, fez a festa em cima da marcação frouxa e distante que recebeu. Isso ajuda a explicar a facilidade com que os adversários fazem gol no Grêmio. São raros os jogos em que o tricolor não ficou sem ser vazado, apesar das estupendas defesas de Gabriel Grando.

Temos, então, um time um tanto faceiro na marcação e pouco efetivo nas conclusões a gol. Mais até que o sistema defensivo, me preocupa a imperícia ofensiva, com muitos gols perdidos, problema que se agravou com a crise existencial do Suárez, um fazedor de gols que está se transformando em perdedor de gols.

O que será que está ocorrendo com o uruguaio? Estaria sendo boicotado? Ou estaria desanimado depois que o clube vetou sua saída? Enfim, há algo estranho ocorrendo no vestiário.

Se Renato não consegue administrar a situação é porque realmente é algo grave. Cabe à direção agir forte ao lado do seu treinador.

O que não dá é ficar sofrendo gols estranhos, espíritas, como o de domingo, uma desatenção coletiva inaceitável.

O fato é que nesse ritmo, nesse perde-ganha, o Grêmio está deixando de melhorar sua posição na tabela. Essa instabilidade é que me faz jogar a toalha em relação à conquista do Brasileirão..

Sei, há um turno inteiro pela frente, mas o grupo atual (muita quantidade e pouca qualidade) não me entusiasma. Pelo contrário, me deixa desolado, desesperançado e descrente.

Custe o que custe!

O texto abaixo é do parceiro Rodrigo Severo, um cara que transborda gremismo. Tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente nesta semana, um encontro combinado faz tempo. Tinha curiosidade de conhecer o cara que cruza madrugadas, faça chuva , faça sol, para torcer pelo seu Grêmio, nosso Grêmio.

Nesse texto, ele fala sobre sua paixão e superstição, algo que todos nós cultivamos, uns mais, outros menos. Eu , por exemplo, já ignorei jogos importantes do Grêmio, e também, do Inter, porque acreditava, e ainda acredito, que assim o Grêmio venceria e o Inter sofreria um revés. A ‘prova’ que isso funciona foi o Mazembaço, cujo resultado só fiquei sabendo depois do jogo. Minha mandinga foi melhor que a encomenda.

Sem mais delongas, com vcs o santoangelense Rodrigo Severo:

É dada a hora de dar um tempo da cancha? Quiçá retomar o período sabático que mantive por mais de dez anos? Minha superstição é quem me faz essas perguntas. Justo agora que eu já me acostumava com o gosto da Arena, ela vem com isso e com muita força. Explico: em 2007, na semifinal da Libertadores, eu estava lá. Passamos. Na final, contra o Boca, também estava lá. Não deu. Em 2012, contra o Bahia, nas quartas-de-final eu estava lá. Passamos. Mas depois, paramos no Palmeiras. 2011 na Universidad… 2009, o Cruzeiro (mas nesse, eu não estava).

Este ano, que ironia, outra vez o Bahia, eu também estava lá. Quartas-de-final. Passamos. Na semifinal… De novo, outra vez. Não deu. Muito menos no jogo da volta. Eu estava em Porto Alegre… Fim da linha! E aí a superstição põe em cheque o meu suposto pé quente. Porque em 2016 e 2017 não fui a nenhum jogo. E só Deus sabe o quanto isso me custou. Eu dizia que era ranço da Arena. Não era ranço. Não tinha medo. E sim, uma convicção de que seu pisasse lá, ia azedar a boca da égua. Não pisei e deu certo!

E através de fotografias, vi vários amigos, conhecidos, todos eles embriagados. Jogo após jogo. Com largos sorrisos que não cabiam na cara. Uns me diziam: cara, ninguém mais do que nós merece estar presente. Vamos! Não fui. E quando vejo de vez em quando algum conviva postar um retrato em Lanús, eu não consigo nem dizer. Só sinto um grande vazio no peito. Por outro lado, uma alegria imensa ao ter sido forte o suficiente para dizer aqueles vários nãos…

E a partir dali outra coisa entrou em cena. O V.A.R.!

E cada vez que eu vejo um lance do Grêmio sendo anulado, minuciosamente, por este tipo de “justiça”, eu me lembro daquele maldito primeiro gol do Boca Jrs em La Bombonera. Lembro ainda do gol em 2003, que selou nosso rebaixamento. Nos dois lances havia impedimento! Mas não havia o V.A.R.!

Por que raios me lembro disso? Porque continua tudo igual! A diferença é que agora legalizaram o erro! Não sei o que é pior. 2018, caímos pelo apito eletrônico. 2021 caímos com sua ajuda! O gol do Elias contra o Palmeiras manda lembranças! Reclamar nunca adiantou, nunca adiantará. Somos alvo! Para sempre seremos, né Seleme? Vou ali me entreverar em cordas, e tentar saltar sem usar os braços para ganhar impulso!

E isso não é uma lamúria. A gente sempre soube que seria difícil reverter a diferença. E que perder soaria como algo natural, mediante nosso histórico. Mas, precisava ser assim? Outra vez? Que vontade de arrumar a casinha do Flamengo. Aquela zorra toda! Socos, narizes quebrados… demissões por justa causa…

E agora, já me acostumei mais uma vez. E se minha superstição ergue suspeita, não lamento em dizer-lhe: dessa vez, custe o que custe, nunca mais eu digo não! Na medida do possível, é claro. Porque ainda não ganhei na Mega-Sena. Porque continuaremos a vencer, a perder e a empatar, roubados ou não, eu estando presente ou não! Porque nunca se tratou disso! Ganhar ou perder… Seguimos! É sobre isso! Adelante e sempre confiante no Grêmio. Com ou sem superstição! Isso nunca vai ter um fim!

Um café com Ilgo

P.S. – Estive, como já disse, em Porto Alegre essa semana. E a convite do Ilgo, tomamos um café ali no Bourbon da Assis Brasil no dia de ontem. Foi uma grande satisfação conhecer o jornalista e blogueiro, mas principalmente a pessoa. Muita humildade. Bah! Sem falar das boas histórias que ele me contou dos tempos de jornal e do começo de tudo isso aqui. De quebra ainda, me trouxe um baita regalo que faço questão de mostrar cheio de cerveja! Numa próxima vez, espero devolver a regalia, Ilgo. Obrigado! E outra vez também pelo honrado convite de escrever aqui mais uma vez! Espero que os convivas curtam o texto. Tive como base, a crítica do Zé Elias, feita no canal ESPN.

ATENÇÃO

Quem tiver interesse em publicar um post aqui é só manter contato com o ‘conselho editorial’, formado por mim e mais dois companheiros, Copião de Tudo e Gremista. Mais dois que não conheço pessoalmente.