Esta é uma época em que qualquer coisinha vira manchete, vira polêmica. São páginas nos jornais a serem preenchidas, espaços na TV e, principalmente no rádio, a serem ocupados. Haja assunto.
Pipocam as especulações sobre transações de jogadores. É um tiroteio. É chute para tudo que é lado. De vez em quando, algum repórter acerta, até porque já pode ter citado uma centena de possibilidades.
O pior é que tem gente que perde tempo discutindo sobre especulações.
Estou voltando só agora. Estou acompanhando tudo. Deixei passar alguns assuntos interessantes durante esse período.
Antes de seguir, quero explicar que minha folga se prolongou aqui no blog em função de problemas técnicos/operacionais. Coisa que não entendo. É demais para quem foi criado com uma máquina de escrever no colo, cujo maior problema era trocar a fita para seguir teclando, ou melhor, datilografando, como se dizia nos tempos das redações ruidosas e enfumaçadas.
Então, quero distância dessas encrencas tecnológicas.
Retomando a primeira linha desse meu primeiro comentário de 2018: o caso Edílson é um que ganhou uma dimensão desproporcional.
Ele foi importante na conquista da Copa do Brasil e na Libertadores. Eu diria que Edílson fez nesse ano e meio de Grêmio a melhor campanha de sua biografia. Teve alguns problemas de lesão, desfalcou o time, mas foi útil, poucas vezes decisivo.
Lembro que fui contra à sua volta ao clube. Errei. Edílson voltou mais centrado, focado, mais profissional. Cresceu muito com Renato de treinador. Duvido que repita seu desempenho no Cruzeiro, até porque o clube mineiro anda atrasando salários. Boleiro com salário atrasado é um problemão.
Boleiro contrariado, também. Bem fez o Grêmio ao não colocar obstáculos maiores à sua saída. Pagar 450 mil mensais por um lateral mediano pra bom é quase uma irresponsabilidade. E ainda contrato por 3 anos com um atleta de 31 anos. Isso não pode dar certo. Problema do Cruzeiro.
Agora cabe à direção buscar um lateral-direito de qualidade pelo menos similar. Pelo que tenho visto não vai encontrar ninguém no mercado nacional. Quem sabe os dirigentes não descobrem um novo Arce?
Ou, melhor ainda, que sabe não aparece um guri da base, que tem revelado gente talentosa como há muito não se via?
GAUCHÃO
E o Grêmio vai começar o Noveletão com um time alternativo. Mais adiante, deve jogar o time titular. É questão de honra reconquistar o nosso regional, por menos relevância que ele tenha hoje.
Vejam o grupo para os primeiros jogos:
Goleiros: Bruno Grassi, Leo Jardim e Brenno
Laterais: Felipe e Guilherme Guedes
Zagueiros: Marco Saravia, Anderson, Mendonça, Santiago e Ruan. Recém-contratado, Paulo Miranda também se integrará ao grupo
Volantes: Machado, Balbino, Rodrigo Ancheta, Matheus Henrique
Meias: Jean Pyerre, Patrick, Lima, Vico, Isaque, Thaciano, Tontini e Douglas
Atacantes: Dionathã, Lucas Poletto, Alisson, Tilica e Pepê