De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo. A frase do gaúcho Barão de Itararé aplica-se perfeitamente a esse time B/C do Grêmio, que voltou a fracassar.
Na verdade, a gente não espera muito desse time reserva, mas de vez em quando ele nos entusiasma de tal forma que alimenta ilusões e nos dá falsa esperança.
Foi assim neste domingo, na Ressacada. O time reserva tricolor, misto de time B com C, na verdade, começou tão bem que cheguei a pensar que poderia vencer o Avaí, vingando-se da derrota imposta ao time titular, em plena Arena, no primeiro turno.
Mais do que a vingança, uma vitória deixaria o Grêmio ainda mais encostado no líder Corinthians, que despencou conforme previsão feita por ‘Pai Portaluppi’ sem búzios, nem tarot, apenas conhecimento de futebol, porque realmente era difícil imaginar que o Corinthians manteria a campanha sensacional do turno.
Se vencesse o Avaí – e o Grêmio esteve duas vezes à frente no placar e levou dois gols de rebote, coisa pouco usual nos últimos tempos – o tricolor entraria de enxerido na briga dos paulistas pelo título, que neste momento tem no Palmeiras o segundo mais forte candidato.
Aqui entre nós, desconfio que o Palmeiras não vence o Cruzeiro. Agora, se vencer, encosta no Corinthians, que neste domingo perdeu para a Ponte Preta. O resultado foi um crime, porque o Corinthians foi muito superior, e só não venceu porque o goleiro rival fez grandes defesas.
Bem, o Grêmio com seu misto de B e C não merecia vencer. Fez um primeiro tempo muito bom. Éverton foi o grande destaque, participando dos dois gols.
O pior do time foi a defesa, uma peneira. O goleiro Paulo Vitor fez duas ou três grandes defesas e impediu a derrota.
Agora, é ruinzinho esse time do Avaí, que não escapa da degola.
FANIQUITO
D’Alessandro parece um reizinho no Beira-Rio. É tratado como tal. E se comporta como tal.
Sábado, depois da derrota para o Ceará, diante de 40 mil colorados, o argentino foi pra cima da torcida, condenando as vaias com gestos e ordens aos gritos, não pedidos.
Não foi acompanhado por nenhum dos seus companheiros nessa revolta, que mais pareceu um teatro de quinta categoria. E tem gente na mídia que defende o faniquito do reizinho sem coroa.
O presidente Marcelo Medeiros que se cuide.
Vacila, perde o trono para D’Alessandro, que vive seu ocaso como jogador de futebol e já deve estar pensando no seu futuro.