Vamos ao que interessa: os jogos contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil, fase semifinal. Faltam quatro jogos para o hexa. Este deve ser o foco.
O primeiro jogo será na Arena, dia 16; o segundo dia 23, no Mineirão.
Em outros tempos, nem tão distantes, eu estaria preocupado. Admito que ainda tenho meus medos, mas estou próximo de ter confiança plena na equipe armada por Renato Portaluppi, santo milagreiro que recuperou Léo Moura, Cortêz e até o Fernandinho. Se ele recuperar Bressan será canonizado..
Bem, hoje vou à Arena ou me acomodo diante da TV convencido de que o time irá jogar bem, irá se impor, e só não vencerá por esses caprichos do futebol. Foi assim, por exemplo, contra Corinthians, Avaí e domingo contra o Santos, que jogou borrado, temendo até goleada.
Se o Lucas Barrios tivesse jogado tenho certeza de que o resultado seria bem diferente de tanto que a bola pererecou na área implorando por um pé matador.
Há dois jogos pelo Brasileirão antes do Cruzeiro. O título é um sonho distante, mas é preciso continuar dando um bafo na nuca do Corinthians. Vai que o time tropeça, o que tem acontecido, e o Grêmio não, o que na real não é muito provável.
GOLEIRO
Entendo que Renato deveria poupar o Grohe desse jogo contra o Atlético Goianiense, talvez o pior time da competição. É uma ótima oportunidade de conferir Paulo Vitor (Léo sequer viajou).
Grohe realmente parece em crise técnica, e/ou existencial. O gol de falta que ele sofreu diante do Atlético PR foi de quem não parece centrado, parece dispersivo. Cheguei a jurar que havia desviado na barreira, mas que nada! Falha grosseira, inaceitável.
Tenho confiança no Grohe, por seu histórico, mas seu momento não é dos melhores. Falta-lhe até mesmo algo primordial a um goleiro: sorte. Bola em gol é gol, nos jogos mais recentes.
Mas Renato insiste, e tem suas razões. Goleiro é uma posição delicada, precisa ser tratada com jeito. Não tenho dúvida de que Renato sabe o que está fazendo. Mas que ele poderia observar Paulo Vitor, poderia, sem que Grohe pudesse reclamar ou se sentir diminuído. Afinal, trata-se de um jogo teoricamente fácil, adequado para dar ritmo a outro goleiro. Até porque é preciso ter ao menos um reserva com um mínimo de jogos para entrar e corresponder quando chamado.
CRUZEIRO
Sobre os jogos contra o Cruzeiro: gostei de ter a decisão fora. As melhores partidas do time, com melhor aproveitando nas conclusões, foram longe da Arena. Aqui foram perdidos gols em demasia. Fora, o aproveitamento tem sido melhor – não há base científica nesse afirmação -, mas é o que me parece.
Uma vitória em casa, sem levar gol, e depois jogar no desespero do Cruzeiro, com a torcida pressionando. Do jeito que o Grêmio gosta.