Elástico esticado

A derrota de 3 a 0 diante do Sport acendeu o sinal de alerta no vestiário tricolor.

O técnico Renato Portaluppi disse que não deu ‘esporro’ em seus comandados no vestiário, mas deu sua mensagem da forma mais simples e objetiva possível.

-O título da Copa do Brasil não virá até nós, a gente é que terá de correr atrás dele -, afirmou Renato com a sabedoria forjada em quase quatro décadas de futebol.

O recado está dado. “Perdemos na hora certa’, completou Renato, sinalizando que a partir de agora o time não irá repetir o desempenho um tanto apático e descuidado, principalmente nos dois jogos que realmente interessam nessa reta final de temporada.

Renato viu na goleada – a primeira na Arena – uma lição.

O Grêmio não tem um super time para se dar ao luxo de jogar a menos de 100 por cento. Olhando a escalação do time, com sua zaga tão eficiente em campo, era de se esperar mais. Não digo uma vitória, porque o ataque gremista ao natural já não é lá essas coisas, imagine sem Luan, mas ao menos um empate.

Ficou muito, mas muito evidente, que o Grêmio só vence seus jogos quando joga a 110 por cento, com o elástico muito esticado.

Com menos que isso a vitória não vem e ainda é capaz de atrair derrotas humilhantes, como a de ontem.

Então, o Grêmio aquele que eliminou Palmeiras e Cruzeiro na Copa do Brasil – e antes o Atlético PR – joga 90 minutos com

110 por cento ou mais, elástico esticado até o limite.

Faltam 180 minutos. Vai sobrar empenho.

BRASILEIRÃO

O Grêmio não desistiu no Brasileirão, apenas o colocou em segundo plano.

O time escalado por Renato só não teve quatro titulares: Edilson, por suspensão; Ramiro e Maicon, titulares questionados e contestados por muitos, e Luan, este sim o diferencial técnico e tático do time.

O time que Renato mandou a campo tinha condições de vencer.

O problema é que deixaram Diego Souza jogar.

Diego Souza, está aí um nome que venho sugerindo desde sua saída.

IRRITAÇÃO

A derrota tricolor irritou muito os colorados. É só prestar atenção:

http://cornetadorw.blogspot.com.br/2016/11/os-doloridos-do-diario-vermelho.html

Manchetes positivas não salvam o Inter

Se manchetes, opiniões e reportagens positivas ganhassem jogo o Inter não estaria hoje na zona de rebaixamento, pra onde voltou a quatro rodadas do término do Brasileirão.

O que se vê já faz tempo, e mais ainda nos últimos dias, é uma campanha para melhorar o ambiente no time, sem críticas mais agudas e sempre com um olhar terno, compreensivo e absolutamente positivo sobre o time que faz uma campanha medíocre e com atuações muitas vezes deprimentes. 

Neste domingo, depois de perder para o Palmeiras com uma postura de quem temia ser goleado pelo líder, com um posicionamento medroso, o que se ouviu foi um discurso repetivivo do ‘presidente’ Fernando Carvalho – sim, amigos, os repórteres se dirigem ao líder da ‘suati’ como presidente -, sempre pregando que o Inter não vai cair enquanto o Inter segue caindo, projetando sofrimento até a última rodada como já aconteceu anteriormente.

Pior ainda é ouvir Celso Roth se referindo à campanha como se ele não fosse responsável maior pelos resultados e atuações negativas. Hoje, nenhuma questão sobre Seijas, que continua abandonado quando o time clama por uma jogada de mais técnica e criatividade no meio.

Anderson, personagem principal do time colorado nos últimos dias, voltou a ser titular sem maiores questionamentos. Afinal, depois do soco em Willian ele progrediu – é o que li na imprensa. Nenhuma questão sobre o relacionamento entre ele e Willian.

É evidente que há uma crise forte no vestiário colorado. Uma crise abafada pela habilidade política de FC em criar fatos positivos com ajuda de setores menos críticos da imprensa.

A reação truculenta de Alex ao ser substituído precisa ser esmiuçada. Ele já saiu de campo com a cara amarrada – isso que não estava jogando nada. Mas essa de dar um tapa no copo de água que lhe era gentilmente servido por um funcionário do clube não tem pé nem cabeça. Como se não bastasse ainda disse alguma coisa para o auxiliar de Roth, como quem manda um recado.

Aqui de longe eu suponho que Alex estava irritado com a postura covarde do time, que em alguns momentos chegou a ameaçar o gol. Alex, talvez como Seijas, gostaria de ver um time mais ofensivo.

Mas Roth é Roth. Ainda mais com apoio de FC, outro retranqueiro de carteirinha.

Então, graças a Roth – e a Marinho, que voltou para salvar o Vitória – volto a acreditar no rebaixamento colorado.

Ainda mais se a mídia Abaixo do Mampituba continuar mais ‘preocupada’ com o Grêmio, poupando o Inter de uma ação crítica mais condizente com a realidade atual do clube.

 

GRÊMIO

Penso que o Grêmio deva jogar pensando nos três pontos sobre o Sport nesta segunda-feira.

A ideia do time misto é correta.

O momento é também de testar alguns jogadores jovens, em especial o Lincoln.

O jogo para ser perdido era contra o Vitória, em Salvador.

O negócio agora é ficar entre os primeiros colocados do campeonato.

Afinal, a Copa do Brasil por enquanto é uma perspectiva no horizonte.

 

Começou o jogo sujo para pilhar o Atlético

Conforme antecipado no comentário anterior, o lado vermelho da imprensa gaudéria, que é maior e mais influente, já começou a trabalhar para meter mais pilha no Atlético Mineiro para os jogos decisivos da Copa do Brasil.

Confiram o link abaixo. E preparem-se porque isso é só o começo.

Mas a gente pode neutralizar esse bombardeio denunciando os mal-intencionados, aqueles que querem na verdade apenas impedir que o Grêmio conquiste o título.

O jogo é sujo, mas nós estaremos vigilantes e atuantes. 

Penso que a direção do Grêmio deveria emitir uma nota oficial a respeito.

Confiram o que saiu no cornetadorw e está forte nas redes sociais:

http://cornetadorw.blogspot.com.br/2016/11/o-estrago-produzido-pela-ivi-da.html

Grêmio na final: vem chumbo grosso por aí

“A simples ideia de que o Grêmio irá, finalmente, quebrar o jejum assusta, apavora e inquieta os ‘isentos’ e os nem tanto.

Teremos, pois, dias de muita agitação, com direito a boatos, informações e entrevistas que possam, de alguma forma, perturbar o ambiente no Grêmio em caso de classificação.

Aliás, isso já está acontecendo, mas a tendência é que  o quadro piore, inclusive com o reforço de gremistas que o cornetadorw define, muito apropriadamente, como portadores da síndrome de Estocolmo”.

O texto acima foi escrito antes do jogo contra o Cruzeiro, empate glorioso por 0 a 0 que coloca o Grêmio a 180 minutos do título da Copa do Brasil. Aleluia!

Fiz questão de reproduzir essas frases depois de ler e ouvir jornalistas sérios e experientes da crônica esportiva (e alguns agregados), todos do coloração rubra ou azuis ingênuos querendo provar isenção.

Quem quiser saber mais detalhes (nomes, por exemplo), leia o blog cornetadorw, mais uma vez finalista do prêmio Press. O RW flagrou várias ações com o objetivo de tirar o foco da classificação gremista para outras questões, todas que podem prejudicar o Grêmio de alguma forma, como o suposto apedrejamento do ônibus do Cruzeiro e o abraço da filha do técnico Renato no finalzinho, com a bola ainda rolando.

Esse fato, que em outro lugar não mereceria nota de rodapé, aqui vira manchete de site e deve render página de jornal amanhã. Com isso, pode fazer o procurador do STJD refletir sobre esse fato que, caso contrário, talvez ele nem ligasse.

Outro fato que irá repetir-se a partir de agora é a abertura de espaços generosos para a oposição do Grêmio atacar a situação, conforme já ocorreu na manhã desta quinta-feira no programa do Vidarte na rádio Grenal, conforme relato do RW, o homem dos mil ouvidos e mil pares de olhos. Ele sabe tudo o que acontece em termos de dupla grenal!

Bem, a guerra está recém começando. Vem chumbo grosso por aí.  

O JOGO

O empate na Arena já é como jornal do dia anterior. O que importa é a consequência, não o jogo em si.

Grêmio classificado e de novo disputando um título de expressão. É o Grêmio no lugar que é seu de direito.

E isso, a gente sabe, provoca muito ciúme e ranger de dentes.

Foi um jogo emocionante no sentido de um golzinho do Cruzeiro seria terrível. Mas Renato armou bem o time.

A defesa se mostrou valente e compenetrada. O time todo mostrou maturidade, mostrou que está pronto para enfrentar o Atlético e conquistar o título tão aguardado pela nação tricolor.

O Cruzeiro foi levemente superior no primeiro tempo. Mas no segundo o Grêmio foi melhor, criando situações claras de gol, como aquele lance do Pedro Rocha que o goleiro salvou. Na sequencia, na cobrança de escanteio a bola bateu na trave e Rafael salvou de susto.

Mas era um clima tenso, de preocupação, pelo menos de minha parte. O jogo ficou mais tranquilo nos quinze minutos finais. O Grêmio tratou de picotar ainda mais o jogo, assegurando o resultado e a classificação.

Em resumo, destaque para o time inteiro.  

INTER

O Inter com seu time misto deu um susto nos atleticanos. Lutou como nunca, e fracassou como sempre (ao menos nos últimos meses).

O time mineiro comprovou o que tenho dito: é formado por jogadores decisivos, experientes, mas decadentes.

É claro que se deixar a bola chegar nos pés de um Fred ou de Robinho em condições de concluir a coisa complica.

Perigoso mesmo é o Prato. 

O Grêmio hoje é superior ao Atlético, mas não a ponto de ser apontado favorito.

Será uma grande final.

CAROL, CAROL, CAROL

Imperdível:

Carol, Carol, Carol…

 

 

Mano vai usar ‘já ganhou’ para tentar reverter

“Noite para confirmar vaga na final”. Imagino que algum jornal ou site irá sair com essa manchete nesta quarta-feira referindo-se ao favoritismo do Grêmio, um favoritismo real em função dos 2 a 0 alcançados no jogo de ida, mas que pode ser revertido pelo Cruzeiro. Difícil, mas possível.

Imagino, ainda, o técnico Mano Menezes sacudindo o exemplar na preleção aos jogadores. Apontando, ainda, as colunas que tem sido escritas desde a vitória em Belo Horizonte, todas mais ou menos dizendo que é ‘jogo jogado’, que o Grêmio já está na final.

É o tipo de coisa que um treinador esperto costuma usar para pilhar mais seus jogadores. Nesse futebol cada vez mais nivelado, um time mais motivado e determinado que o outro pode fazer a diferença durante os 90 minutos. 

Imagino mais: Mano Menezes gravando os programas esportivos no horário do meio-dia. Se alguém prestar atenção, verá que os mais ‘otimistas’ e convencidos da vitória do Grêmio ao natural, sem maiores esforços, são jornalistas identificados com o Inter, aqueles identificados que insistem em dizer que são neutros, pensando que o torcedor ainda acredita nisso.

Então, prevejo para estas horas que antecedem ao grande jogo contra o Cruzeiro, um clássico do futebol brasileiro, uma enxurrada de notícia, comentários e palpites todos no sentido de que o Grêmio entra em campo para confirmar sua classificação.

Essa situação irá repetir-se, e de forma ainda mais aguda, se o Grêmio realmente superar o Cruzeiro e ir para a final disputar o título de campeão da Copa do Brasil.

A simples ideia de que o Grêmio irá, finalmente, quebrar o jejum assusta, apavora e inquieta os ‘isentos’ e os nem tanto.

Teremos, pois, dias de muita agitação, com direito a boatos, informações e entrevistas que possam, de alguma forma, perturbar o ambiente no Grêmio em caso de classificação.

Aliás, isso já está acontecendo, mas a tendência é que  o quadro piore, inclusive com o reforço de gremistas que o cornetadorw define, muito apropriadamente, como portadores da síndrome de Estocolmo.

GOOGLE

 Síndrome de Estocolmo ou síndroma de Estocolomo (Stockholmssyndromet em sueco) é o nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor.

REBAIXAMENTO

De tanto ler e ouvir o RW abordar a questão do eventual rebaixamento colorado – assunto que tenho evitado porque não quero acabar como ele, enlouquecido de calculadora na mão – decidi também eu dar uma espiada na tabela de classificação e na relação dos jogos do co-irmão.

Coisa rápida, porque não ouso competir com RW, que já analisou todos os detalhes dessa turma de baixo, e que continua afirmando que o Inter irá cair.

Pois já começo a concordar com o ‘matemático’ RW, mestre em cálculos que levem o Inter a ser rebaixado.

Estou pra dizer que o Inter vai perder todos os cinco jogos que lhe restam. No máximo, vai somar uns dois ou três pontos.

Então, se o Vitória, por exemplo, não for tão incompetente e não for mais prejudicado pelos erros humanos dos homens de preto, o Inter vai mesmo conhecer o demônio.

Para isso, é fundamental uma derrota para o Palmeiras, domingo.

O jogo seguinte será contra a Ponte Preta, dia 17. Serão onze dias de muita angústia, muita onda, muita intriga. A suati terá muito trabalho.

Agora, a cereja do bolo: se o Vitória bater o Atlético PR, em Salvador, vai para 39 pontos, afundando o Inter (38)  na escuridão do Z-4.

Imaginem, onze dias no pesadelo da segundona. Acho que aí a suati dá um choque de gestão e troca de treinador.

Em resumo: Jesus está chamando. 

Chifre em cabeça de cavalo

É inevitável. É uma força maior que me impele a procurar chifre em cabeça de cavalo a cada jogo desses clubes que estão na zona de rebaixamento.

Em cada um deles vislumbro uma sacanagem para beneficiar o Inter. Sim, acredito na força da ‘suati’ e no poder da grana. Sim, não acredito que o futebol seja imune à corrupção.

Por isso, a cada jogo do Inter, principalmente, procuro descobrir se o juiz está na gaveta, se um bandeirinha é cúmplice, se tem jogador engavetado, e por aí vai.

Se o jogo for precedido de boatos nebulosos como esse Inter x Santa Cruz, aí mais eu aguço meus sentidos. É uma coisa doentia, eu sei, mas como escrevi acima é uma força maior que me leva como uma gigantesca onda.

Eu não gosto de ver jogos do Inter. Mas é por um bom motivo: sempre que eu vejo o jogo todo o tempo o Inter se dá bem, de um jeito ou de outro. Exemplo: não vi o jogo glorioso contra o Mazembe. Não vi porque acredito no meu poder de levar tudo ao contrário.

Estou pensando em fazer terapia, mas acho que é muito tarde. Estou velho demais pra essas coisas.

Além do mais, percebo que esse meu ‘poder’ já não é tão eficaz.

Exemplo: o jogo de sábado no Beira-Rio, estádio lotado, tingido de vermelho. Os colorados felizes, prevendo uma vitória tranquila, sem sustos, sobre o pobre do Santa Cruz.

Pois não é que o Santa Cruz endureceu? E eu vi todo o jogo, do primeiro ao último minuto. Só saí pra urinar e dar uma espiada nos reservas do Grêmio (jogo horrível).

Não desisti nem quando deu o gol do Vitinho. Aliás, se o juiz quisesse poderia ter anulado esse gol.

Pensei: arbitragem na gaveta. Será que o time também está na gaveta, não todo o time, mas um ou outro jogador?

Os minutos seguintes provaram por A mais B que se havia gaveta era no lado do Inter, de tão mal que o time jogou. Olha, se o time seguir jogando o que jogou sábado não escapa da degola – se o Vitória do Argel der uma melhorada.

O que parecia impossível aconteceu, e num momento que me levou a desconfiar que continuo ‘poderoso’. Saí da frente da TV pra fazer um chimarrão e, quando volto, estava escrito no alto da tela: 1 a 1.

Pensei em mudar de canal. Mas decidi desafiar os astros. O jogo ficou no empate até o final. Ficou a dúvida: e se eu  tivesse deixado de ver Inter e Santa Cruz os pernambucanos teriam vencido?

Não adianta, nunca saberei, mas uma coisa é certa: não vou desistir de provar que não tenho nenhuma responsabilidade nos resultados positivos do Inter. Vou continuar secando ao vivo, mas agora com uma nova estratégia: sair da frente da TV ou mudar de canal por alguns minutos pra ver se a magia não se repete, como aconteceu contra o Santa Cruz.

O gol do Santa Cruz foi algo absurdo: Léo Moura, que continua sendo um grande jogador, cabeceou livre dentro da pequena área. Parecia até impedimento. Mas a arbitragem, provando sua seriedade, referendou o gol. Alívio.

O Inter, tão festejado pela mídia vermelha nos últimos dias, não foi capaz de encurralar o adversário, nem com todo apoio da torcida.

Anderson, ungido craque recentemente pelo ‘deus’ Carvalho e sua legião de admiradores da mídia, entrou e nada fez. Foi uma atuação péssima do Inter, que até pode escapar do rebaixamento porque tem outros times tão ou mais ruins, mas que o clube está merecendo uma temporada no inferno da segundona, está.

FIGUEIRENSE

O Figueira é pior que o Inter. Sofreu para garantir o empate diante dos reservas do Grêmio, que, pelo pouco que vi, não jogaram nada. Só escapou a dupla de área, em especial Thiery.

No finalzinho, o Grêmio quase vence. Achei que o empate foi de bom tamanho. Não adiantaria perder, porque o Figueira está com a alma encomendada. Mesmo com os três pontos sobre o Grêmio ele não escapa da queda.

Tem uma vaga para o rebaixamento, e acho que é disputada por Inter e Vitória.

MALA PRETA

O vazamento da denúncia de uma possível mala preta para o Santa Cruz perder prejudicou um eventual acordo.

Acredito na denúncia. Soube que o jornal desmentiu, dizendo que não havia documento ou algo assim pra provar.

Ora, esse é o tipo de coisa que fica o dito pelo não dito.

Ninguém vai assinar um recibo.

Essa situação vazou. Fica a dúvida: há, houve ou haverá novos casos de mala preta?

Agora, eu desconfio de mala branca para o Santa Cruz não perder. É apenas uma desconfiança.

Não adianta, preciso me tratar…

Denúncia de mala preta no Brasileirão

Um repórter do tradicional Jornal do Commercio, de Recife, setorista do Santa Cruz, publicou em seu facebook uma informação estrondosa: alguém ligado ao Inter teria tentado engavetar o time pernambucano, adversário colorado neste sábado, no Beira-Rio.

Quem não leu, pode conferir no cornetadorw:  

http://cornetadorw.blogspot.com.br/2016/10/o-voo-do-bumeranguedouglas.html  

É o tipo de coisa difícil de acreditar, mas que acontece. O mar de corrupção que assola o país não deixaria livre o futebol.

São inúmeras as histórias de mala preta no futebol, não apenas aqui, mas em todo o mundo.

Agora, é curioso que o Inter, nessa evolução tão festejada pela mídia gaúcha, se preocupe em comprar um time tão frágil, tão inofensivo.

A equipe da rádio Guaíba, praticando o bom jornalismo, foi atrás da informação. Foi checar a fonte. O sempre atento Flávio Dal Pizzol entrevistou o repórter Diego Toscano, que não só confirmou a informação – que teria vindo dos jogadores – como se colocou à disposição do STJD para maiores esclarecimentos.

A direção colorada, é claro, nega essa tentativa de mala preta. 

O repórter sustenta a informação.  

Resta esperar que as autoridades do futebol busquem conhecer a verdade.

Ou que a própria imprensa, inclusive a nossa, investigue mais essa história. Até para afastar qualquer dúvida.

Mas a tendência é de que o assunto não evolua, e que tudo fique por isso mesmo. Como já aconteceu tantas vezes.

Ah, estou tentando contato com o jornalista Diego Toscano. Quem sabe ele não passa alguns nomes…

REPERCUSSÃO

O caso repercute em todo o país. É um assunto sério que precisa realmente ser apurado. Até em favor do próprio Inter, envolvido numa situação escabrosa.

Confira:

http://espnfc.espn.uol.com.br/internacional/blog-do-povo/11501-inter-acusacao-de-mala-preta-precisa-ser-investigada

 

Grêmio mostra que é o melhor entre os semifinalistas

Com todo respeito aos demais semifinalistas da Copa do Brasil, mas o Grêmio mostrou esta noite, no Mineirão, diante de 50 mil torcedores do Cruzeiro, que tem o melhor futebol entre os quatro times que buscam o título do torneio.

O Grêmio já havia feito uma apresentação exuberante no primeiro jogo contra o Palmeiras, que é bastante superior ao time de Mano Menezes.

Aliás, escrevi o seguinte no comentário anterior: “Quem bateu o Palmeiras, virtual campeão brasileiro, pode repetir a dose em cima dos mineiros”.

O futebol muitas vezes é complexo, mas em outras tantas é muito simples. 

Pois com simplicidade mesclada com sofisticação, o Grêmio se impôs ao Cruzeiro, marcou 2 a 0 e encaminhou sua presença na final da Copa do Brasil de 2016. 

É o Grêmio recuperando sua fama de time copeiro, de vencedor de mata-mata. Antes do Palmeiras teve outro obstáculo de respeito, o Atlético Paranaense.

É o Grêmio mostrando que consegue vencer também fora de casa, longe da Arena e de sua torcida.

É o Grêmio de Renato Portaluppi e, sim, de Roger Machado.

Renato deu seu toque pessoal ao futebol elegante e vistoso do time herdado de Roger. O time de Renato tem mais pegada e mais indignação.

Contribui muito para isso o argentino Kanneman, que não cansa de mostrar as travas das chuteiras e de se jogar em cada disputa com o corpo e a alma. Por vezes, exagera, como nos dois carrinhos frontais que deu, um deles resultando em falta perigosa e outro em cartão amarelo.

Kannemann pode pecar pelo excesso, nunca pela omissão ou negligência. Ele e Geromel formam uma grande dupla de área, sem dúvida a melhor em atuação no futebol brasileiro.

Com certeza, toda essa qualidade contribuiu para que Marcelo Grohe fosse pouco exigido. Importante destacar também o cuidado do time para não fazer faltas pelos flancos e ceder escanteio.

Orientação do ‘neófito’ Renato Portaluppi, que teve a sabedoria de manter a estrutura deixada por Roger, acrescentando detalhes que tornam o Grêmio esse time vibrante, competitivo e por vezes refinado, como na jogada que resultou no primeiro gol, o golaço de Luan.

O Grêmio ficou mais de um minuto com a bola nos pés, saindo da esquerda, passando para a direita e voltando para a esquerda, deixando zonza a defesa do Cruzeiro.

Jogada que começou com Wallace, passou por meio time e que terminou num toque sutil de Marcelo Oliveira (tão criticado) para Luan, que colocou por cima do goleiro para marcar um dos gols mais bonitos da temporada. 

Foi como um lance de três pontos no basquete, certeiro, preciso, genial.

Depois, o segundo gol, com Ramiro (outro tão criticado) metendo uma bola milimétrica para Douglas invadir a área e bater de direita, deslocando o goleiro mineiro.

ATLÉTICO

No outro jogo da fase semifinal, o Atlético bateu o Inter por 2 a 1. Com isso, também encaminhou sua classificação na finalíssima da Copa do Brasil.

Assim, se não houver surpresa, Grêmio e Atlético Mineiro decidem o título.

O Atlético, como já escrevi, é um time com estrelas que já não brilham como em outros tempos, mas que podem encontrar a qualquer momento um tanto do brilho que um dia tiveram.

Vejo o Grêmio como favorito. Afinal, é o melhor entre os quatro. Com todo respeito.

RANÇO

Depois dessa rodada da CB, aguardem o ranço, a inveja e o despeito dos setores vermelhos – perfeitamente identificáveis – da mídia gaúcha.

Ascensão tricolor e o ataque a um grande gremista

O Grêmio está a quatro jogos de interromper esses amargos 15 anos de jejum de grandes títulos.

O principal desafio é recuperar a aura de campeão do mata-mata, imagem alicerçada mesmo nos gloriosos anos 90.

Foi nesse período que o clube incorporou a expressão ‘imortal’, que tanta inveja causou nas imediações.

Hoje, o ‘imortal’ é ironizado. A fama de imbatível em mata-mata se esfarelou.

Cabe ao maior ídolo da história gremista a difícil missão de resgatar esses conceitos que tanto orgulham a nação tricolor.

Para isso, é preciso sair do Mineirão com um resultado positivo nesta quarta-feira. Quem bateu o Palmeiras, virtual campeão brasileiro, pode repetir a dose em cima dos mineiros.

Não espero que o Grêmio repita aquela atuação alentadora que teve diante do Palmeiras na Arena. Ainda mais que em jogos fora de casa o Grêmio não tem sido muito feliz, acumulando resultados negativos – se bem que com Renato a situação melhorou nesse aspecto. Com Roger o Grêmio apanhava fora de casa sem esboçar reação, indignação, revolta. Apanhava como uma ovelhinha.

O importante, e Renato já alertou para isso na entrevista coletiva, é fazer gol no jogo de ida, para ter um pouco mais de tranquilidade em casa, no jogo da volta.

Se o ataque calibrar melhor a mira penso que até a vitória é possível.

O Cruzeiro melhorou muito com Mano Menezes, mas é inferior ao Palmeiras. 

Em relação ao time gremista, eu gostaria de ver Jailson no lugar de Maicon. Ele formou uma dupla mais combativa e eficiente com Wallace. 

No mais, resta esperar que Douglas desminta seu histórico negativo nos jogos fora da Arena.

De qualquer modo, sua presença já qualifica o time em relação ao que jogou o Gre-Nal.

INTER

No outro jogo, vejo um Atlético Mineiro com muitas estrelas que estão perdendo o brilho. Sua defesa é vulnerável e a marcação no meio de campo ineficiente. Agora, o ataque se estiver numa noite iluminada pode desequilibrar em favor dos mineiros.

LAMENTÁVEL

Lamentável. Esta palavra define de maneira educada o comentário feito pelo colunista WC, em ZH desta terça. Atacou asperamente um dirigente de longa bagagem no futebol, um gremista abnegado, de enormes serviços prestados ao clube. Um cidadão que merece o maior respeito: Adalberto Preis.

Penso que a instituição Grêmio deveria se posicionar firmemente sobre essa agressão. Aliás, sobrou também para o presidente na mesma coluna, o que escancara um ódio latente aflorando. 

O cornetadorw não deixou barato: 

http://cornetadorw.blogspot.com.br/2016/10/dia-de-furia-de-wc-contra-dirigentes-do.html

 

Gre-Nal murrinha e recorde de público na Arena

O único jogador que não poderia ser poupado ficou de fora do Gre-Nal. Douglas fez muita falta ao Grêmio, que tem um time dependente de seu articulador, o cara que faz rodar a bola e de vez em quando acerta uma metidinha.

Sem ele, o time ficou como um órfão. Sem uma referência, sem apoio. Sem o cara que aparece sempre nos momentos mais enroscados. E está aqui um crítico de Douglas. Não posso, porém, negar que Douglas na Arena joga muita bola normalmente. Fora da Arena, parece ex-jogador.

Se fosse para poupar Douglas, que deixasse para o jogo fora de casa contra o Cruzeiro. Lá ele não vai jogar nada mesmo, é uma questão estatística. O maestro longe da Arena some.

Douglas fez muita falta. Errou Renato. A não ser que Douglas estivesse com algum problema, aí é outra história.

No Gre-Nal, ficou provado que Luan se omite dessa função. E Bolaños é uma criatura indefinida. Sei de muita gente que vê (agora acho que não mais) no equatoriano um substituto de Douglas. Não tem a menor chance, até porque sua capacidade de retenção de bola é mínima, e seu corpo franzino não ajuda no entrevero, como se viu no jogo deste domingo na Arena.

Bolanos precisa jogar pelos flancos, mas acontece que ele não demonstra a menor vocação para marcar, acompanhar a subida do lateral, etc. Hoje, é reserva no Grêmio. Mas, claro, se trata de jogador inteligente, boa visão de jogo. Pode ser que ele ainda consiga justificar o alto investimento feito nele.

O JOGO

Foi um dos piores grenais que eu já vi. Pra começar, os dois goleiros praticamente não trabalharam. Não fizeram nenhuma defesa mais difícil.

A marcação superou a criatividade.

O primeiro tempo foi lastimável. O Inter, nitidamente, armou um time para não perdeu. Bloqueou os lados do campo e forçou o Grêmio e jogar pelo meio. O Grêmio  fez algo parecido. Sem Douglas, a marcação maior foi em cima de Luan, o jogador mais criativo do time. Ficou fácil.

No segundo tempo, o jogo ficou um pouco mais aberto. Mas o pau continuou comendo solto.

Até que aconteceu a briga. Vitinho, causador de toda confusão, levou apenas o amarelo. Poderia ter sido expulso.

O juiz destinou o vermelho para os dois maiores brigões: Edilson e Rodrigo Dourado. Os dois mereceram a expulsão. Os dois bateram. A diferença é que Edilson bateu um pouco mais.

Era de se imaginar um jogo mais franco a partir daí, já que havia dois jogadores a menos em campo. Que nada! Continuou aquele jogo murrinha.

O Grêmio perdeu a chance de dar um empurrãozinho no rival, mas hoje se vê que um eventual esforço para ajudar o Inter a cair de nada adiantará.

Os adversários do Inter continuam fraquejando. 

COPA DO BRASIL

Cabe ao Grêmio focar na Copa do Brasil. Sua única chance de título. Deixar o Inter de lado, e jogar com titulares e/ou reservas quando necessário para atingir esse objetivo, sem perder tempo pensando em prejudicar o Inter, que, está saindo ao natural da zona de perigo.

Quarta-feira, jogo contra o Cruzeiro, que, diferente do Grêmio, poupou vários titulares.

Será uma rodada eletrizante, com a dupla Gre-Nal enfrentando os mineiros. Cariocas e paulistas só assistindo.

Isso é bom demais.

 

ARENA

Recorde de público na Arena. Mais de 53 mil pessoas. Aliás, a Arena, ao contrário do que previam alguns abutres, tem marcado os maiores públicos no Estado.

Só falta a prefeitura colaborar para melhorar o entorno, facilitando o acesso e a saída do local.