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4 a 1: goleada confirma que o Grêmio precisa qualificar equipe

A goleada imposta pelo Palmeiras reforça o que o técnico Renato Portaluppi vem alertando já faz algum tempo, elevando o tom nos últimos dias para ser ouvido pela direção. A goleada de 4 a 1, placar que poderia ser até mais elástico, aponta que o time é insuficiente para alcançar o G-4 – título nem pensar.

O recado, apoiado por ampla maioria da torcida, está dado. Sem reforços, o Grêmio irá se encaminhar, ao final, para uma posição mediana, onde, aliás, se encontra depois dos jogos desta noite, tendo como companheiro o Inter. A continuar assim os dois clubes vão seguir de mãos dadas frustrando suas torcidas.

No caso do Grêmio, cabe a Renato encontrar soluções, algo que ele não conseguiu contra o Bragantino. Assustado com o que viu no jogo anterior, no qual o time paulista criou inúmera situações de gol, Renato procurou reforçar seu sistema defensivo para não ser goleado pelo Palmeiras. Levou quatro no lombo.

Muita gente nas redes sociais diz que a derrota foi por causa do esquema de 3 zagueiros, que o time se acovardou, demonstrou medo, etc. Essas coisas que sempre repetem os profetas do acontecido. Olhando a escalação do Grêmio e comparando com a do Palmeiras, a gente percebe que existe um abismo de qualidade. Quer dizer, a derrota era previsível, e até mesmo uma goleada. Com ou sem 3 zagueiros.

É claro que fui para a frente da TV esperando uma vitória, mas consciente de que o Palmeiras tem melhor time e, no momento, melhor treinador. Acredito que o Grêmio completo, inclusive com Geromel, o duelo seria mais equilibrado. E com os reforços ( pelo menos um ponta, Michael por exemplo, e a volta de Ferreirinha), creio até na inversão de favoritismo.

No jogo desta noite, destaque de novo para Gabriel Grando, que evitou um vexame histórico, e para Bitello, autor de um golaço. Sobre o goleiro, já há questionamentos. Sim, não importa que tenha feito grandes defesas. Os ‘caçadores de goleiros’ não descansam.

Sobre a arbitragem: tenho minhas dúvidas sobre o pênalti, que resultou no segundo gol e abriu caminho para a goleada. Para mim foi um erro da arbitragem. Sempre que vejo um lance de mão dentro da área lembro daquele pênalti não assinalado num jogo contra o Atlético do Paraná, pela Copa do Brasil.

APOSTAS

Desde que as empresas de apostas se instalaram no Brasil venho alertando para isso que está acontecendo. É um escândalo. Mas nada diferente do que acontece em outros setores da sociedade.

Grêmio cede empate ao Bragantino no gramado encharcado da Arena

O comecinho do jogo não poderia ser melhor e mais promissor para o Grêmio: gol de pênalti logo nos primeiros minutos. Mas a alegria durou pouco, porque o Bragantino logo empatou aproveitando o clarão que havia na área gremista. Depois, o que se viu foi um vareio, expressão que a gente usava nas peladas em Lajeado. Eu só torcia para que o pesadelo do primeiro tempo terminasse, na esperança de que Renato arrumasse a casa.

Pois o Grêmio que voltou para o segundo tempo já tinha a mão do treinador, marcando forte e pressionando em busca do segundo gol. Eu poderia resumir o que aconteceu nos minutos finais repetindo o que escrevi no primeiro tempo. O Bragantino encurralou o time gremista e quase virou o placar desse confronto emocionante e nervoso. Por isso, pedi que o jogo terminasse logo, que o juiz não desse muitos acréscimos.

Mas como chegamos a esse ponto? O Grêmio que voltou do intervalo com outra cara e outra disposição sofreu com a chuvarada que desabou sobre Porto Alegre, mais precisamente sobre a Arena, templo gremista.

O campo ficou alagado. Em alguns pontos a bola não rolava. Mas antes do temporal o Bragantino desempatou, justamente com um colorado, o Xuxa. O gol foi decorrência do erro de Galdino, herói dos dois últimos jogos. Ele perdeu a bola e armou um contra-ataque. Fiquei com pena do jogador. Mas ele se redimiu com um belo gol, em jogada que começou com Zinho. Ele driblou a marcação e chutou forte para empatar .

O empate fez o Grêmio crescer. E aí apareceu o talento e a experiência de Suárez. Bitello, que só não foi o melhor em campo porque Gabriel Grando jogou demais, impecável, grandes defesas, algumas milagrosas. É o novo titular na posição. O primeiro gol do uruguaio no Brasileirão. Com isso, os vermelhos terão de encontrar outro assunto para tentar desestabilizar o goleador gremista, como o fato de perder pênaltis ou fazer poucos gols de cabeça. Alguma coisa eles vão inventar, ainda mais que o time deles perdeu na rodada.

Então, com o campo encharcado, o Bragantino voltou a empatar. Quem falhou na jogada? Diogo Barbosa. Ele cochilou diante da área, perdeu a bola e deu nisso: 3 a 3. Os minutos finais foram tensos. Como escrevi lá em cima: eu só queria que jogo terminasse. E o juiz ainda deu uns 10 minutos a mais para me torturar.

Agora, ficou claro para mim que se não fosse o chuva o Grêmio teria mantido os 3 a 2 e hoje estaria no G-4 da competição.

Mas tem uma coisa: o que aconteceu no primeiro tempo não pode se repetir. Vareio na Arena, não.

Nosso indigesto confronto na CB e o momento do time no Brasileirão

COPIÃO DE TUDO – Interino

Conforme falei recentemente aqui, por confiar muito no histórico do Midas Renato para isso, reafirmo que eu queria 2 Grenais nas oitavas da CB para derrubar já de cara o topete dessa mídia vermelha horrorosa e dos morangos do aterro, pois eles seguem com uma mania de grandeza tão besta e tosca quanto aquela soberba deles ao embarcar para o Mazembaço de 2010 contando com o ovo no fiofó da galinha ANTES da hora achando que tinham cabelo no peito para ganhar mais um mundial “POR ACASO”, mas esqueceram de levar o “Fenômeno Gabirú” para completar a parada, então, seguimos rindo daquilo a 13 anos seguidos por culpa do Kidiaba, Kabangu e Kalyutuka.

Como na CB caíram os mineiros em nossos caminhos, cabe ao Renato fazer o serviço de derrubar o time fraco do gorduxo investidor do Cruzeiro. Eu acredito na nossa classificação, enquanto o Wagner Mancini fará o serviço do lado de lá com o América-MG “SE o VAR” não ajudar os morangos “mais uma vez” como vem fazendo regularmente desde 2018.

Nosso momento no brasileirão

Seguimos com 66.67% de aproveitamento nos 3 primeiros jogos fora de casa, jogando bem pouco futebol devido a tantas lesões tendo SETE titulares fora do time, e mesmo assim conseguimos 2 vitórias com Renato tirando leite de pedra porque conduz o elenco e o time sob absoluto domínio e forte comando, mas …..

….. não faço sensacionalismo maluco e esquisito achando que temos o novo melhor time do Brasil porque isso não existe no momento no Grêmio na minha opinião e de milhões de sensatos, e tão pouco vejo que temos alguma chance disso acontecer este ano de remontagem do elenco e time voltando da série B com tantas lesões mesmo tendo o melhor treinador do momento “para o Grêmio”. Assim, sigo com equilíbrio e os pés no chão porque junto com alguns colegas “dazantigas” aqui do Blog vimos muitas “armações” contra ótimos times nossos do passado desde 1970, e o VAR está aí agora para nos provar que seremos freados demais no percurso como estamos vendo jogo após jogo, são os fatos.

Que pena, pois os queridinhos da mídia e da CBF, são outros.

Eu queria sinceramente ver o meu time de G10 bem melhor do que estamos vendo, mas sigo observando nosso tricolor no G7 sabendo que “só Renato” é capaz de nos manter ali ou ATÉ subir 2 posições, mas teremos muitos desgostos no percurso porque continuamos O ALVO da CBF, STJD, Comissão de Arbitragem (VAR), Árbitros, Lesões, etc.

Que bom seria o Tri do Brasileiro este ano, vou torcer muito para isso, mas não tenho esta confiança, então, aguardemos que a história derrube minha visão pessimista devido aos fatos apontados aí, e que o Tri aconteça.

Segue o planejamento com nosso Midas no comando.
Oremos, amigos ….. !!!!!

Foi sofrido, mas o Grêmio sem vários titulares bateu o Cuiabá fora de casa

O importante e somar pontos, jogo por jogo, fazendo de cada jogo uma decisão de campeonato. Foi o que o Grêmio fez. Teve bons momentos no jogo, e na reta final suportou a pressão e garantiu a vitória por 2 a 1 e valiosos três pontos.

Os gols foram de dois jogadores mais corneteados por um minoria com mania de grandeza e preconceituosa. Vina, que marcou o primeiro gol, e, agora Galdino, estão mostrando muita utilidade, jogando com raça e vibração, honrando a camisa tricolor.

Méritos de Renato, que prejudicado por lesões, conseguiu armar um time competitivo, buscando jogadores da base, alguns deles sequer eram mencionados nas especulações.

É prematuro falar em novo safra de ‘uns guris’, uma bobagem criada dois anos atrás, mas o fato é que essa gurizada está entrando na equipe sem mimimi, tentando a a proveitar a oportunidade. Coisa que nem todos fazem.

GRÊMIO
Gabriel Grando; Fábio (Thomas Luciano, 33’/2T), Bruno Alves, Kannemann e Diogo Barbosa; Lucas Silva ( Bruno Uvini, 33’/2T) e Mila (Zinho, 13’/2T); Bitello, Cristaldo (Nathan, 13’/2T) e Vina (Galdino, 19’/2T); Suárez. Técnico: Renato Portaluppi.

ABC deu susto em plena Arena, mas o Grêmio confirmou vaga na CB

Levar susto do ABC, em plena Arena, é de irritar, e de preocupar. O Grêmio, com todo seu histórico em Copa do Brasil, não pode sofrer gol em sua casa de uma equipe modesta, derrotada por 2 a 0 em seus domínios, no jogo de ida da competição. Mas acontece, só que nunca estamos preparados, por mais que situações como essa sejam cada vez mais comuns no futebol.

O fato é que eu e toda nação tricolor fomos para o intervalo irritados e preocupados com o 1 a 0, gol feito aos 20 minutos. Nada, porém, abalava a confiança na classificação, até porque o time criou muito mais chances de gol do que seu adversário, sinalizando que no segundo tempo as coisas seriam diferentes, com o time ajustando a pontaria e empilhando gols.

O texto acima foi escrito no intervalo para abrir espaço aos comentaristas/debatedores do blog, que normalmente escrevem aqui muito antes da postagem pós jogos.

Continuando: minha expectativa de empilhar gols não se confirmou, longe disso. Tampouco a pontaria foi ajustada. O Grêmio empilhou sim, mas chances de gol desperdiçadas. Com a ameaça de ver a vaga decidida nos pênaltis, o jogo foi ficando mais tenso. O ABC adiantou a marcação, sentindo que poderia marcar mais um gol. O Grêmio se perturbou. Gabriel Grando fez importantes defesas. Restava o ataque mostrar serviço.

De onde menos se espera daí mesmo é que não sai nada. O criticado Galdino, que havia entrado no jogo aos 9 minutos do segundo tempo, ao lado de Lucas Silva e Zinho, desmentiu a frase, confirmando sua especialidade: o chute frontal, a poucos metros da grande área. Um chute seco, forte, venceu o bom goleiro Simão, outro que o ataque gremista consagrou. Não tenho dúvida de que Renato escalou esse jogador pensando exatamente nessa jogada.

O fato é que o gol de Galdino foi tranquilizador.

Individualidades: Bitello foi o melhor do time. Jogou muita bola. Grando fez duas ou três grandes defesas, mostrando que Adriel não fará falta.

Aliás, Adriel foi para o vestiário, no final do jogo, caminhando a passos largos. Ao ingressar no vestiário soqueou a porta, para espanto de dois seguranças. Há imagens desse fato.

Lamentável.

A continuar assim, dificilmente permanece na Arena.

ESCALAÇÃO

Grêmio
Gabriel Grando, João Pedro (Fábio, 9’/2ºT), Bruno Alves, Bruno Uvini e Diogo Barbosa; Darlan (Vina, 26’/2ºT) e Bitello; Nathan (Lucas Silva, 9’/2ºT), Cristaldo (Galdino, 39’/2ºT) e Zinho (André Henrique, 9’/2ºT); Luis Suárez.
Técnico: Renato Portluppi

A punição de Adriel e a derrota que serve de alerta ao Grêmio

Levei um susto quando vi a escalação do Grêmio para o jogo que começaria em seguida, contra o Cruzeiro no Independência. Gabriel Grando no gol. Adriel no banco. Motivo: indisciplina, segundo a comissão técnica.

Adriel deu entrevista, sem autorização, detalhando aspectos do sistema defensivo da equipe tricolor. O que desagradou à direção foi a seguinte declaração do jovem:

— Os mais altos ficam na frente. Nos escanteios, estavam ficando Villasanti e Suárez, os dois zagueiros e os laterais que ficam no meio para atacar a bola. No primeiro pau, Suárez pega. Se a bola viajar muito, eu saio. Aconteceu isso contra o Santos. Nessas bolas mais alçadas eu assumo a responsabilidade.

Eu acho que caberia uma advertência, não uma exposição pública.

Desconfio que tem algo mais nessa história. Talvez o fato de Adriel ter trocado de empresário, agora o Pablo Bueno, o mesmo de Ferreira e Tetê, do Leicester, e que não parece ser bem-vindo à Arena.

A direção parece determinada a bloquear o crescimento do agente em relação aos jovens atletas tricolores.

SOBRE O JOGO

Esclarecendo que o texto acima foi escrito no intervalo do jogo. No final, na coletiva, o técnico Renato Portaluppi revelou o que está acontecendo. Adriel tem apresentado um comportamento inadequado, segundo o treinador e a direção. Seria prepotente e arrogante. A opção pelo agente Pablo só complicou a situação.

Felizmente, o clube conta com um goleiro que não perde em nada para Gabriel Grando.

E aí, entram algumas linhas sobre a derrota. Primeiro, não concordo que a derrota tenha sido justa. Grando fez algumas grandes defesas, mas o Grêmio no segundo tempo, quando Renato abriu mão do esquema ‘chama derrota’, e foi para cima do rival sem medo, quem trabalhou foi o ótimo goleiro do Cruzeiro. Segundo, as chances criadas pelo Grêmio foram tão ou mais perigosas que as do adversário.

O empate seria o resultado mais justo, na minha opinião.

Agora, Renato poderia ter mudado o time mais cedo, deixando-o mais agressivo e menos preocupado em sofrer gol. O Cruzeiro, na verdade, escapou de um derrota nos minutos finais.

A derrota, no final das contas, tem um aspecto positivo: serve de alerta para o excesso de otimismo da torcida em relação ao potencial do time. Ainda acredito que com dois ou três reforços de bom nível o Grêmio entra na disputa não apenas pela esmola de entrar no G-4.

O Grêmio é grande demais para pensar pequeno. E esta frase cabe para a postura que Renato deve adotar jogo por jogo: um time agressivo e sem medo de ser feliz.

Grêmio vence o Santos e mostra credenciais para enfrentar outros grandes do Brasileirão

O Grêmio nem precisou do pênalti desperdiçado de forma horrenda por Suárez para largar com três pontos no Campeonato Brasileiro ao bater o Santos por 1 a 0, gol marcado aos 43 minutos pelo promissor João Pedro, com um chute colocado de fora da área.

O gol tranquilizou o time para o segundo tempo. Aos 5 minutos, o time perdeu a chance de encaminhar a vitória sem maiores dificuldades. Cristaldo foi calçado na área (lance apontado pelo VAR). Pênalti que Suáres não aproveitou, mandando a bola para as nuvens, o que me fez lembrar um cobrado de forma igual por um ex-centroavante tricolor.

Com isso, o jogo ficou mais tenso, com o Santos buscando o empate sob o comando do baixinho Soteldo, que, aliás, foi expulso no final. Mas o time tem Adriel, aposta do técnico Renato Portaluppi. Adriel fez duas ou três defesas difíceis, uma delas quase milagrosa (a do cabeceio de Bauermann).

Sobre o aproveitamento de Suárez nas penalidades máximas, um gol em três cobranças, número nada compatível com a trajetória desse grande jogador. Diante disso, é importante que o time tenha pelo menos mais um ou dois cobradores, pra ontem. Não dá para ficar dependente do uruguaio.

Assim como já está ficando chato ver o time desperdiçando faltas uma atrás da outra por não ter ninguém habilitado para isso. Hoje, quando marcam falta para o Grêmio nas proximidades da grande área eu já sei no que vai dar. Isso precisa ser resolvido o quanto antes.

Sobre o jogo é preciso frisar que o time vinha de um duro jogo em Natal na quinta-feira, cruzando o país para jogar em Caxias. Pois o time foi lá, bastante descaracterizado, e venceu o ABC, pela Copa do Brasil.

Neste domingo, o time repetiu o desempenho do jogo anterior, com marcação, empenho, aplicação tática e, inclusive, lampejos de qualidade. Nos dois jogos, nenhum gol sofrido.

Sobre individualides (recomendo que não leiam as cotações dos jornais por uma questão de saúde mental), destaque maior para o zagueiro Bruno Soares. Que atuação! Venceu o duelo com o escorregadio Soteldo, entre outras intervenções oportunas. Grande zagueiro. Sem esquecer que Kannemann também foi muito bem – e pensar que até hoje tem uns colorados por aí dizendo que ele está superado.

É com alegria que escrevo que Diogo Barbosa esteve praticamente impecável. Fazia tempo que eu não via um lateral com atuação tão segura, além de efetiva quando no ataque, em disparadas incontroláveis, jogadas agora com acabamento. A continuar assim estará resolvido o problema da ala esquerda.

O lado direito também se encaminha para uma solução. João Pedro, que vem de boas partidas, neste domingo marcou um gol que vale três pontos. Ele dá sinais de que tem muito ainda a entregar para o time. Vamos acompanhar.

Ao vencer o Santos o Grêmio mostra ao centro do país que está chegando, e não apenas para fazer figuração no Brasileiro.

Como diz o Renato, o time tem condições de brigar de igual com os festejados Palmeiras e Flamengo.

Grêmio encaminha vaga para as oitavas da Copa do Brasil

O Grêmio não apresentou o futebol vistoso de alguns jogos na temporada, mas foi competente e pragmático o suficiente para vencer o ABC em seu estádio, o Frasqueirão, por 2 a 0, nesta noite, em Natal.

O resultado aborta algumas resenhas que iriam emergir em caso de um resultado negativo. Não faltaria alguém para criticar a decisão de poupar Suárez, destaque maior do time tricolor.

O técnico Renato soube armar o time para não perder, mas sempre com alternativas de ataque. Nada de retranca, o que até seria aceitável diante da boa campanha do adversário desde o ano passado.

Mas o que se viu é que o bicho não era tão feio quanto parecia. Depois de um primeito tempo de má qualidade e raras situações de gol, o Grêmio aproveitou que o ABC voltou para o segundo tempo mais atrevido, mais ofensivo, abrindo espaço para contra-ataques. E foi num deles que o Grêmio abriu o placar, através de Villasanti.

O volante, mais uma vez de grande atuação, cabeceou para a rede uma bola cruzada na medida por Vina, um operário do meio de campo.

O segundo gol foi de Bitello, acertando um chutaço do bico da grande área, indefensável. Bitello e Villasanti foram os melhores em campo. Um registro especial para a marcação do time no meio de campo. O ABC pouco criou em termos ofensivos.

Depois de superar Campinense e Ferrovário, o Grêmio se encaminha para classificar-se na terceira fase da Copa do Brasil, credenciando-se às oitavas de final. O jogo da volta será dia 27 na Arena.

Escalação desta noite

Adriel; Bruno Alves, Bruno Uvini e Kannemann; João Pedro (Thomas Luciano, 43’/2ºT), Villasanti, Lucas Silva (Zinho, 21’/1ºT) e Diogo Barbosa; Bitello, Cristaldo (André Henrique, 43’/2ºT) e Vina.

O melhor é o merecido vencedor do campeonato: Grêmio HEXA campeão gaúcho

O Grêmio venceu o Gauchão 2023 de ponta ponta. Jogou um futebol bonito e eficiente, apesar dos inúmeros gols perdidos. Nada mais justo. A vitória de 1 a 0 (placar moral 2 a 0, inaceitável a anulação do gol de Luca Silva) foi mais do que merecida. O Caxias resistiu e termina o Gauchão como segunda força do Estado.

Pra variar e para encanto nosso, novo show de Suárez. Um fenômeno!

SUPERIORIDADE INCONTESTÁVEL

(TEXTO DE COPIÃO DE TUDO)

Grêmio teve melhor time, melhor ataque, melhor defesa, melhor atacante, melhor treinador, melhor Presidente, melhor e maior torcida.

Dos 27 gols marcados no Gaúcho, Suárez fez 7, deu 5 assistências e participou direta ou indiretamente em mais 70% dos outros 15 gols com sua movimentação atraindo a marcação e atenção constante de 2 zagueiros e as vezes mais um volante na sobra ou por perto.

Ele fez ao todo 11 gols em 16 jogos este ano com mais 5 assistências e cravou gols DECISIVOS nas 2 FINAIS do ano e na semifinal do Gaúcho nos dando 2 taças.

Terminou vice artilheiro com nota 8.5 marcando 7 gols, porém, o artilheiro do campeonato fez 8 sendo nenhum deles importante e passou o Grenal no banco do Mano Menezes.

Os três nomes mais importantes do Grêmio este ano, são: Alberto Guerra, Renato Portaluppi e Luizito Suárez ….. a coloradági pira na batatinha.

Que ano, que momento, amigos, o futuro promete.

Grêmio só empata em Caxias e agora decide em casa o título do Gauchão

O Grêmio encaminhou a conquista do Hexa do Gauchão/2023 ao empatar em 1 a 1, neste sábado, com o Caxias, no Centenário. Mais vez criando dificuldades para si mesmo ao não aproveitar as situações de gol que surgem sob a batuta de Suárez, especialmente nos primeiros tempos das confrontos.

São inúmeras as chances criadas, nem todas não aproveitadas por culpa do sistema ofensiva, mas pelo desempenho dos goleiros rivais.

Desde sua estreia estrondosa com a camisa do Grêmio parece haver uma disputa dos goleiros, um repto ao atacante uruguaio, algo assim: “Aqui esse cara não marca, o furo é mais embaixo”, diriam soqueando as luvas.

Não sei se é verdade, mas é possível. Os goleiros querem se consagrar em cima de Suárez. Construir narrativas para contar para os netos no futuro.

Goleiros buscam a consagração em cima de Suárez

O goleiro da vez foi o Bruno Ferreira, que impediu a vitória do Grêmio e, claro, o gol do uruguaio, repetindo o que fizeram seus colegas recentemente. Com certeza vão arrumar contratos melhores nos próximos dias.

Caique, que fez seu nome em cima do uruguaio com grandes defesas estaria nos planos do Grêmio. A camisa tricolor ele já tem, presenteada pelo próprio goleiro do Ypiranga.

O fato é que o Grêmio voltou a pecar nas finalizações, sem tirar o mérito dos goleiros adversários, que realmente se superaram.

Bem, o GRêmio vai para o segundo jogo, na Arena, precisando de uma vitória simples. Para isso, terá de superar o ferrolho que o Caxias vai armar para levar o jogo aos pênaltis.

Penso que vale o velho ditado: Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. É isso que o Grêmio deverá fazer para decidir o título nos 90 minutos.

A tendência é que o Grêmio vença no tempo normal, com ou sem influência da arbitragem.

Neste sábado, juiz Anderson Daronco acertou ao atender chamado VAR (milagre!), que sugeriu cartão vermelho para Moacir, não o cartão amarelo mostrado minutos antes por uma falta criminosa do volante Moacir. Aliás, o time do Caxias bateu bastante, buscando os pés gremistas nas disputas.

Caxias bateu forte em rodízio

Não por acaso o primeiro a sofrer pancada foi Suárez, logo nos primeiros minutos, uma entrada por trás nos calcanhares.

Claro, ficou por isso mesmo, porque aqui a cultura é de não punir com cartão amarelo esse tipo de falta intimidatória, que não raro resulta na saída antecipada da vítima.

Sobre o jogo, o Grêmio foi muito superior, mesmo com um time misto. O goleiro Adriel quase não trabalhou. No segundo tempo, então, com o Caxias com dez em campo, Adriel foi um espectador. Tem sido mais ou menos assim.

‘Técnico de rachão’ perto de mais título

O Grêmio mostrou que tem o melhor time do campeonato e que merece o título. Mais um do técnico Renato. Nem sei quantos.

Ah, para finalizar, não vejo mais nenhum gremista, mesmo os mais raivosos e eternos insatisfeitos, falar em ‘entregador de camiseta’ e ‘técnico de rachão’.

Antes tarde do que nunca!!!